O técnico Givanildo de Oliveira considera que o vacilo do América no empate por 2 a 2 diante do Guarani, nesta quarta-feira, no Independência, na rodada final da fase de classificação do Campeonato Mineiro, pode ser encarado como lição para as quartas de final. O Coelho terá pela frente a Caldense, valendo passagem às semifinais, e o treinador espera que o tropeço em casa contra o Bugre sirva como alerta ao grupo.
O América saiu na frente e fez 2 a 0, com Neto Berola e França, mas permitiu a reação do Guarani em bolas alçadas na área. Para Givanildo, os erros que resultaram em vaias da pequena torcida que foi ao Independência, precisam ser corrigidos para o duelo das quartas de final, marcado para a próxima segunda-feira, às 20h, novamente no Horto. Em caso de empate contra a Caldense, a definição do classificado às semifinais será nos pênaltis.
"(O tropeço) serve de lição. Estávamos com 2 a 0, eles com um homem a menos, claro que não vou gostar disso, mas no futebol tudo pode acontecer. Só não quero que seja contra a gente. É difícil explicar por que isso aconteceu. Tomamos dois gols de bola alçada na área e temos que consertar essa situação, pois precisamos ficar entre os quatro.
A Caldense, que ficou em sexto lugar na classificação do Mineiro na primeira fase, merecerá atenção do técnico para o duelo da próxima segunda-feira. Especialmente pelo fato de o Coelho ter sofrido mais gols em jogadas de bolas aéreas na área. "Serve como alerta, da mesma forma que serviria se tivesse terminado 2 a 0. Todo jogo é diferente, muda em relação a posicionamento ou alguma outra situação. Temos que pensar na Caldense e fazer o melhor para passar", recomendou.