O triunfo, além de manter a invencibilidade do América neste Campeonato Mineiro, manteve o time na vice-liderança, na cola do líder Atlético, que soma 19 pontos, contra 18 do Coelho.
O América volta a campo no dia 9 de março (sábado), quando recebe o Tupynambás, no Independência, às 21h. O Boa Esporte entrará em campo no dia seguinte, domingo, às 10h30, contra o Tupi, novamente no Melão.
Antes do Campeonato Mineiro, o América terá a partida pela segunda fase da Copa do Brasil. Será contra o Juventude, na quinta-feira, às 21h30, no Alfredo Jaconi.
O jogo
Além dos desfalques do zagueiro Diego Jussani e do atacante Júnior Viçosa, por suspensão, o técnico Givanildo Oliveira ainda perdeu o meia Matheusinho para o duelo no Melão. O jogador sofreu uma virose intestinal e ficou em recuperação. Para o lugar do camisa 10, o treinador apostou na entrada do atacante Carlos França. Já em relação a Jussani e Viçosa, Pedrão e Jonatas Belusso foram os respectivos substitutos.
Quem começou indo para cima foi o Boa Esporte, que ocupou o campo de ataque em busca de espaço na zaga do América. E achou. Aos seis minutos, Gustavo tentou avançar pela intermediária e acabou sendo derrubado pelo estreante Pedrão. Sobrou para Kaio Cristian cobrar a falta. Ele converteu com perfeição por cima da barreira e abriu o placar para a equipe da casa: 1 a 0.
Depois do gol, o América mudou a postura e passou a pressionar mais o Boa, que sequer passava do meio de campo. A equipe alviverde encontrava dificuldades para achar espaços. Aos 20’, Jonatas Belusso recebeu sozinho na pequena área, mas o atacante cabeceou mal, perdendo uma grande oportunidade. A pressão do Coelho surtiu efeito aos 29’. França avançou pela esquerda, cortou Victor e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Renan Rocha: 1 a 1.
A partida foi bastante movimentada na reta final do primeiro tempo. Pelo lado do Boa, polêmica: aos 41’, Gabriel sofreu um pisão no pé esquerdo por Zé Ricardo ao tentar finalizar dentro da área. Os jogadores bovetas pediram pênalti, mas o árbitro mandou seguir. Cinco minutos depois, o América perdeu uma chance incrível com Belusso, que, sozinho na área, finalizou para fora.
O segundo tempo começou assim como o primeiro, com o Boa no campo de ataque. Mas foi o América quem criou as duas primeiras oportunidades da etapa final. Aos 8’, no entanto, a equipe de Varginha reclamou bastante de que a finalização de Gustavo teria cruzado a linha do gol. A arbitragem entendeu que Fernando Leal salvou no limite. A partida, então, ganhou ares de nervosismo, com um festival de cartões amarelos distribuidos após diversas faltas.
Aos 15’, Givanildo resolveu apostar em Neto Berola. E o atacante ofereceu perigo logo em seu primeiro lance. João Paulo cruzou na medida para o jogador, que cabeceou muito bem, mas viu Renan Rocha fazer grande defesa. Chute de fora da área também virou recurso para o América. Aos 23’, Marcelo Toscano finalizou da intermediária e a bola passou rente à trave, assustando a defesa boveta.
A aposta de Givanildo foi certeira em Neto Berola. E mais ainda em França. Aos 30’, Berola serviu o jovem atacante, que marcou o segundo dele e do América na partida: 2 a 1. O Coelho ainda teve a oportunidade de fazer, pelo menos, mais dois gols. Entretanto, o goleiro Renan Rocha executou defesas brilhantes e impediu um placar elástico no Melão.
BOA ESPORTE 1 X 2 AMÉRICA
Boa Esporte
Renan Rocha; Victor, Ferreira, Fernando e Tsunami; Gabriel Vieira, Kaio Cristian (Denis), Maicon (César Sampaio) e Gindre (Lucas Gomes); Jayme e Gustavo Henrique
Técnico: Tuca Guimarães
América
Fernando Leal; Leandro Silva. Paulão, Pedrão e João Paulo; Zé Ricardo, Juninho e Felipe Azevedo (Neto Berola); Jonatas Belusso (Pedro Augusto), França (Christian) e Marcelo Toscano
Técnico: Givanildo Oliveira
Gol: Kaio Cristian, aos 7’ do 1ºT (BOA); França, aos 29’ do 1ºT e aos 30’ do 2ºT
Cartões amarelos: Ferreira, Lucas Gomes e Gustavo Henrique (BOA); Pedrão e Zé Ricardo (AME)
Motivo: Oitava rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Melão, em Varginha/MG
Árbitro: Gabriel Murta Barbosa
Assistentes: Sidmar dos Santos Meurer e Leonardo Henrique Pereira