O América ainda se recupera do baque que foi o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, no domingo, e a diretoria estuda o que fazer diante da nova realidade financeira do clube com a queda de arrecadação que se anuncia. Se teve cerca de R$ 40 milhões para gastar com o futebol neste ano, em 2019, os valores devem cair para cerca de R$ 15 milhões, incluindo R$ 8 milhões de direitos de transmissão da Segunda Divisão.
Uma das primeiras medidas é definir se Givanildo Oliveira será procurado para renovar contrato ou se outro treinador comandará o time. Não há consenso entre o Conselho Administrativo.
Nessa terça, porém, surgiu outra demanda, uma vez que o até então diretor de futebol Ricardo Drubscky deixou o cargo para assumir o comando do Tombense, que disputará o Campeonato Mineiro e a Série C do Campeonato Brasileiro na próxima temporada.
“A saída foi uma decisão em comum acordo com o América e atende antigo desejo meu de abraçar outro projeto, um projeto de campo. Desde o meio do ano já estava nos meus planos voltar ao cargo de treinador, foi uma opção minha retornar a essa função. Agradeço ao América por mais uma oportunidade de trabalhar no clube”, disse o agora ex-dirigente.
Ele chegou a comandar o Coelho na Série A nesta temporada, logo depois da parada para a Copa do Mundo. Foi batido em duas partidas dirigindo o Coelho: 3 a 1 para o Cruzeiro e 1 a 0 para o Paraná. A equipe havia perdido Enderson Moreira para o Bahia e, diante dos maus resultados de Drubscky, contratou Adílson Batista, demitido para a chegada de Givanildo Oliveira, que não conseguiu evitar a queda.
O novo diretor de futebol será importante não só para definir o futuro do comando técnico, mas também a contratação de reforços. Além disso, terá de negociar com os jogadores cuja permanência interessa e que ficam sem contratos neste fim de ano, inclusive alguns importantes nos últimos anos no clube, como o goleiro João Ricardo e novatos como o zagueiro Matheus Ferraz.
VONTADE
Um que está nesta situação é o atacante Marquinhos.