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AMÉRICA

Com receitas muito menores, América terá vários desafios para se reconstruir em 2019

Com orçamento menor, América terá de remontar time para Série B, ao mesmo tempo em que precisará de um novo diretor de futebol

Paulo Galvão
Além de reformulação, Coelho precisará de substituto para Ricardo Drubscky, agora treinador do Tombense - Foto: JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS - 24/7/18


O América ainda se recupera do baque que foi o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, no domingo, e a diretoria estuda o que fazer diante da nova realidade financeira do clube com a queda de arrecadação que se anuncia. Se teve cerca de R$ 40 milhões para gastar com o futebol neste ano, em 2019, os valores devem cair para cerca de R$ 15 milhões, incluindo R$ 8 milhões de direitos de transmissão da Segunda Divisão.

Uma das primeiras medidas é definir se Givanildo Oliveira será procurado para renovar contrato ou se outro treinador comandará o time. Não há consenso entre o Conselho Administrativo.

Nessa terça, porém, surgiu outra demanda, uma vez que o até então diretor de futebol Ricardo Drubscky deixou o cargo para assumir o comando do Tombense, que disputará o Campeonato Mineiro e a Série C do Campeonato Brasileiro na próxima temporada.

“A saída foi uma decisão em comum acordo com o América e atende antigo desejo meu de abraçar outro projeto, um projeto de campo. Desde o meio do ano já estava nos meus planos voltar ao cargo de treinador, foi uma opção minha retornar a essa função. Agradeço ao América por mais uma oportunidade de trabalhar no clube”, disse o agora ex-dirigente.

Ele chegou a comandar o Coelho na Série A nesta temporada, logo depois da parada para a Copa do Mundo. Foi batido em duas partidas dirigindo o Coelho: 3 a 1 para o Cruzeiro e 1 a 0 para o Paraná. A equipe havia perdido Enderson Moreira para o Bahia e, diante dos maus resultados de Drubscky, contratou Adílson Batista, demitido para a chegada de Givanildo Oliveira, que não conseguiu evitar a queda.

O novo diretor de futebol será importante não só para definir o futuro do comando técnico, mas também a contratação de reforços. Além disso, terá de negociar com os jogadores cuja permanência interessa e que ficam sem contratos neste fim de ano, inclusive alguns importantes nos últimos anos no clube, como o goleiro João Ricardo e novatos como o zagueiro Matheus Ferraz.

VONTADE 

Um que está nesta situação é o atacante Marquinhos.
Ele revelou que ainda não decidiu o futuro, mas que, se procurado, tem interesse em permanecer no CT Lanna Drumond, apesar da queda para a Série B. “O ambiente no América é excelente, trata-se de um ótimo clube para trabalhar”, afirmou..