Rafael Moura balançou a rede na partida contra Santos e chegou a sete gols no Brasileirão deste ano - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Autor de um dos gols na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, nesse domingo, no Independência, Rafael Moura celebrou a recuperação do América no Campeonato Brasileiro e o encerramento do jejum de 11 jogos. O atacante considerou o técnico Givanildo Oliveira como um dos responsáveis pelo resultado positivo no Horto. Segundo o centroavante, a chegada do experiente treinador para o lugar de Adilson Batista deixou o elenco mais confiante e alegre.

“Acho que é um resultado importantíssimo. A gente vinha de 11, 12 jogos sem vencer. Precisava vencer de qualquer maneira. Ainda está muito longe do que a gente precisa, do que a gente almeja. Mas vamos tentar. Tomara que seja um resultado para resgatar a nossa confiança. Nossa energia já mudou, todo mundo alegre, todo mundo mais confiante do que nos últimos jogos. Muita coisa mudou. Tomara que não tenha sido tarde e que a gente se feche mais. E esse know-how que o Givanildo tem para isso, toda essa força, toda essa garra que ele tem para nos incentivar. Tomara que a gente consiga”, declarou o He-Man em entrevista à Rádio Itatiaia, ainda no gramado.

Com o triunfo sobre o Santos, o América chegou a 37 pontos, na 17ª colocação da tabela. Este foi o segundo jogo de Givanildo Oliveira à frente do Coelho desde a demissão de Adilson Batista. O técnico anterior comandou a equipe em 19 partidas, com quatro vitórias, oito empates e sete derrotas - 35,08% de aproveitamento. Foram 12 gols marcados e 17 sofridos. Adilson ficou no clube de julho a novembro. Ele foi contratado para substituir Ricardo Drubscky, que assumiu o time depois da saída de Enderson Moreira.

Sem citar nomes, Rafael Moura acredita que a mudança no estilo de jogo prejudicou o América no Campeonato Brasileiro. Adilson Batista costumava escalar a equipe sem centroavantes, utilizando em várias ocasiões o esquema 4-6-0 e colocando até quatro laterais entre os 11 iniciais. Além disso, havia improvisações em outras posições e o meio-campo ficava mais recheado. Com a presença de Givanildo, o camisa 9 aposta na energia renovada do elenco e na qualidade dos jogadores na luta contra o rebaixamento.

“Independentemente da posição, quem quer que seja, que jogue ou não, o América, há muitos anos, joga numa formação e não pode se mexer qualquer um que chegue e mude. O grupo é muito bom. Muito, muito, muito, porque era para estar muito pior o ambiente e toda a maneira. A gente sempre conduziu, sempre aceitou todos os comandos, todas as ordens, mesmo com pesar e tudo. Vamos reunir forças com tudo com essa energia nova que o Givanildo nos trouxe. Já esses três pontos que mostram que a gente tem um pouquinho de chance, e a gente vai lutar até o final”, concluiu o artilheiro americano no Brasileirão, com sete gols.

O próximo jogo do América é diante do líder do Brasileiro, o Palmeiras, nesta quarta-feira, às 21h45, no Allianz Parque, em São Paulo. Nas duas rodadas finais, o Coelho encara Bahia (em casa) e Fluminense (fora). .