De acordo com Márcio Vidal, presidente do Conselho Deliberativo do América, o projeto teve início em 2017. Para isso, o clube buscou o incentivo fiscal da Lei Rouanet (nº 8.313 do dia 23 de dezembro de 1991) e agora conta com captação de recursos por meio de patrocínios e doações. O Ministério da Cultura já aprovou o projeto e o detalhamento da aprovação foi publicado no Diário Oficial da União no dia 22 de junho de 2018.
“O projeto do Museu teve início em 2017, quando o Clube começou a buscar os recursos proporcionados pela Lei Rouanet e a aprovação do Ministério da Cultura para conseguirmos captar através de doações. Desse modo, as pessoas que doarem para esse projeto cultural, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, terão a contrapartida de restituição de Imposto de Renda em seu benefício. Portanto, haverá essa possibilidade de doar e abater no imposto, conforme a legislação prevê. Além disso, o projeto contempla as possibilidades de doações avulsas e patrocinadores.
O Museu contará com atrativos tecnológicos e interativos, sendo que o visitante poderá ter acesso aos primórdios da história americana, a relação com Belo Horizonte, os ídolos e principais nomes como os de atletas e dirigentes, além dos troféus, uniformes e conquistas.
“Teremos vários feitos interessantes para mostrar ao visitante. Por exemplo, o América ter sido o primeiro clube de Minas a fazer uma viagem ao exterior, em uma década em que isso não era comum. Além disso, o resgate dos títulos de cunho nacional, estadual e outras conquistas e acontecimentos marcantes que demonstram a relevância do América. Nosso Museu foi projetado com base em muito estudo e visitas a outros museus de futebol já existentes, através de benchmarking com outros clubes do Brasil, do exterior e, também, com museus de outras temáticas que não o futebol. Teremos troféus, camisas lendárias, vídeos interativos, dentre outros itens. Enfim, nosso intuito é proporcionar um memorial bastante moderno e que gere uma experiência muito bacana para quem o visitar”, finaliza.
.