Para Adilson, os desfalques de dois titulares não servem como ‘pretexto’ para a 11ª derrota do time no Brasileiro. O técnico do América não contou com Giovanni, que se recupera de lesão muscular no bíceps femoral da coxa direita, além de Gerson Magrão, com edema na coxa esquerda. O volante Juninho e o meia Matheusinho foram os respectivos substitutos.
“Não sou de ficar lamentando ausências. Você tem um grupo. Tem que passar tranquilidade para eles. Fazer acreditar naquilo que você está propondo. É importante ter manutenção, ter padrão, ter sempre todos à disposição para colocar aquilo que você entenda que seja melhor para cada jogo.
O técnico viu o time sofrer com a parte técnica em campo. Na visão de Adilson, o time pecou nas jogadas de transição e nas escolhas das opções de passes. “Tivemos muitas dificuldades com a parte técnica. Temos que pedir desculpas ao torcedor que nos acompanhou. Tínhamos um objetivo, mas infelizmente hoje não produzimos. Tivemos dificuldades desde a parte técnica e isso acaba acarretando no coletivo”, analisou.
Expulsão de Luan
Aos 42 minutos da segunda etapa, Luan recebeu o cartão vermelho direto após discutir com o lateral-esquerdo Gilson, que estava no banco de reservas do Botafogo. Adilson disse que tentou acalmar os jogadores do América. De acordo com o treinador, os atletas estavam irritados com ações do árbitro Rodrigo Batista Raposo, alvo de críticas indiretas do comandante alviverde.
“Eu confesso que até tentei acalmá-los pois era para o Jean ter sido expulso aos cinco minutos do segundo tempo. Isso acabou irritando vários jogadores, e eu tentando controlar. Era muita faltinha a favor do Botafogo, e as nossas não eram marcadas. Tanto que o Zé Ricardo tirou o Jean rapidinho. O árbitro já iria pegar o cartão assim que ele levantasse. Foi uma atitude errada (do Luan) com o jogador suplente.
Com o resultado, o América se manteve com 30 pontos, na 11ª posição. O próximo desafio do time será o jogo contra o São Paulo, às 16h de sábado, no Morumbi, pela 26ª rodada.
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