
Para o jogador, este é um momento importante, que ocorre justamente quando o América precisava voltar a vencer. Mas não se considera o responsável pelos dois resultados positivos. “Eu tenho consciência de que no futebol é fundamental para um jogador saber aproveitar as oportunidades. Estamos vencendo como um todo. Eu sou apenas uma das peças.”
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Na semana passada, o jogador fez uma declaração que causou espanto: “A bola estava chegando quadrada. Mas isso tinha de melhorar. Não poderíamos seguir errando os passes que poderiam ser decisivos, como estava acontecendo. E era preciso, também, imprimir mais velocidade na ida ao ataque. Tudo faz parte de uma nova filosofia que estamos assimilando, como quer o treinador.”
Sobre o fato de estar se destacando, fala das obrigações de um camisa 10. “A responsabilidade de se vestir esta camisa e de exercer a função de armador, ser o garçom do time, é grande. Mas estou motivado, pronto não só para armar as jogadas, mas também para voltar ajudando na marcação. Estou feliz com o resultado desses dois jogos, duas vitórias. É uma retomada da boa campanha do início da competição.”
A temporada, no entanto, não era boa para Ruy, pois antes dos dois últimos jogos, ele parecia esquecido no banco de reservas. A chegada de Adilson mudou tudo, abriu espaço para que jogasse, o que havia acontecido poucas vezes no ano.
“Eu voltei para o América depois de todo mundo. Não tive uma pré-temporada. Houve um impasse com o Coritiba, dono do meu passe. Estava em desvantagem em relação ao grupo. Mas a intertemporada da Copa do Mundo me foi benéfica. Espero seguir assim, jogando bem, ajudando o time para que possamos atingir o objetivo de nos manter na Série A em 2019”, diz Ruy.