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Torcedores aprovam troca de comando e chegada de Adilson Batista ao América

Novo treinador foi contratado para dirigir o Coelho no restante da temporada

Redação
Adilson Batista firmou contrato para comandar o América no restante da Série A do Brasileiro - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Uma mudança repentina tomou toda a torcida americana de surpresa nessa terça-feira. A direção alviverde resolveu trocar o comando técnico do time depois de dois jogos e duas derrotas com Ricardo Drubscky e contratou Adilson Batista para dirigir a equipe no restante da temporada. Apesar do espanto – e de protesto na porta do CT Lanna Drumond –, os torcedores aprovaram a chegada do novo treinador.



Em enquete realizada pelo Superesportes, nas últimas 24 horas, a maioria esmagadora dos votantes gostou da chegada de Adilson ao comando técnico do América. No total, entre as 5.465 respostas, 90% disseram aprovar a troca de treinadores.

Nessa terça-feira, Adilson foi apresentado no Lanna Drumond e teve o primeiro contato com o elenco. Apesar de já estar no gramado, o treinador só observou as atividades ainda comandadas por Drubscky.

Já nesta quarta, Adilson orientou o treinamento que finalizou a preparação do time para enfrentar o Internacional, às 20h desta quinta, no Independência, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com duas derrotas depois da parada para a Copa do Mundo, o América caiu posições e é o primeiro clube na zona de rebaixamento – 17ª posição, com 14 pontos.

Com 50 anos e extenso currículo, Adilson Batista chega para dar sequência ao projeto alviverde. O América luta para permanecer na disputa da primeira divisão nacional em 2019.

Vencedor como jogador, Adilson começou a carreira como técnico em 2001, no Mogi Mirim. Em Minas Gerais, no Cruzeiro, ele viveu a melhor fase de sua trajetória. Foi bicampeão mineiro (2008 e 2009) e vice da Copa Libertadores (2009).

Depois do sucesso celeste, o treinador acabou acumulando passagens rápidas por Corinthians, Santos, Atlético-PR, São Paulo, Atlético-GO, Figueirense e Vasco – essa última a maior, de 10 meses – e Joinville.

Na chegada ao América, Adilson exaltou o fato de voltar a dirigir uma equipe na Série A do Brasileiro e definiu a chance como uma espécie de redenção na carreira..