O América deve ir a campo com uma formação diferente nesta quinta-feira, às 20h, no Independência, em Belo Horizonte, diante do Internacional. O duelo marca a estreia de Adilson Batista. O novo treinador comandou um treino nesta quarta-feira, no CT Lanna Drumond, e esboçou a equipe titular com o lateral-esquerdo Carlinhos e o meia Ruy.
Em um treino tático, o novo comandante alviverde deu prioridade às simulações de jogadas, em especial no campo defensivo americano, sempre orientando e conversando com os jogadores. Ele mostrou preocupação com o sistema de cobertura. Em outro ponto, deu ênfase à criação de jogadas.
Adilson escalou o time com João Ricardo; Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Carlinhos; Leandro Donizete, Juninho, Wesley, Ruy e Giovanni; Rafael Moura.
Com a volta de Carlinhos à lateral esquerda, Giovanni acabou deslocado para o meio-campo. O volante Christian foi sacado, enquanto o meia-atacante Marquinhos ficou fora por não poder enfrentar o Internacional, detentor dos seus direitos econômicos.
Nova chance
O meia Ruy comemorou a nova chance no meio-campo com o técnico Adilson Batista.
O jogador parece ter sido o escolhido para ser o herdeiro da vaga de Serginho, negociado com o Kashima Antlers, do Japão. “Olha, estou motivado. Gosto desse tipo de responsabilidade. É uma responsabilidade boa. Será a primeira chance real que terei nessa minha volta ao América. E farei de tudo para ajudar”, disse Ruy.
O meia afirmou que o mais importante, agora, é a retomada da campanha do início da Série A. “Tivemos um começo muito bom. Precisamos retomar aquela campanha, para que possamos alcançar o objetivo na temporada, que é a permanência na Primeira Divisão do Brasileiro”.
Mudança de hábitos
A mudança nos hábitos de treinamento agradou. O volante Leandro Donizete aprovou o primeiro dia de Adilson Batista. “Foi um treino de posicionamento. É bom para que a gente assimile o que o treinador quer. Nosso tempo é pequeno. Apenas um treino. A conversa serve para modelar o time”, disse.
O jogador diz que o América corre contra o tempo para se acertar. “São cinco jogos sem vitória. Isso é muito ruim. Incomoda. O pior, que mais chateia é que jogamos mal nos últimos dois. O pior de tudo, pra mim, é jogar mal. Não podemos mais”.
Para Donizete, o jogo contra um dos times da parte de cima da tabela motiva o grupo. “Enfrentar time considerado forte é sempre melhor, pois dá um ânimo a mais.”