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Drubscky revela influências da Copa do Mundo para o América e indica poucas mudanças no retorno do Brasileiro

Próximo compromisso do Coelho é no dia 19 de julho, contra o Cruzeiro

postado em 08/07/2018 20:00 / atualizado em 08/07/2018 20:17

Mourão Panda/América
A Copa do Mundo da Rússia vai chegando perto de seu fim – a decisão será no próximo domingo, dia 15 de julho –, e o América inicia nesta segunda-feira a última semana de treinos da 'intertemporada' antes da volta do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso alviverde na Série A é o clássico contra o Cruzeiro, no Mineirão, dia 19, pela 13ª rodada. Novo técnico do Coelho, Ricardo Drubscky viu bons fundamentos das seleções no Mundial a serem aplicados no time americano e revelou que espera mudar pouco a escalação para a sequência da competição.

Grandes favoritos como Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha caíram antes da semifinal. Nesta fase, estão somente europeus, casos de França, Bélgica, Croácia e Inglaterra. Mesmo com craques no meio-campo e no ataque como Griezmann e Mbappé (franceses), Hazard e De Bruyne (belgas), Modric e Rakitic (croatas) e Delle Ali e Kane (ingleses), essas quatro seleções semifinalistas primam pela boa composição tática defensiva e entre setores.

“O jogo de posicionamento eu acho fundamental. Maior respeito à organização posicional, saber jogar defensivamente, explorando o momento defensivo. O adversário nos impôs ter que defender, vamos defender. Não podemos achar que podemos atacar antes de roubar a bola. Essas coisas estão bem claras na Copa do Mundo e a gente vai tentar tirar proveito. Já comecei algumas reflexões essa semana com os jogadores”, analisou Drubscky, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Para o retorno à disputa do Brasileiro, o treinador americano deve dar sua cara ao esquema alviverde. Antes, com Enderson Moreira no comando da equipe, o América jogava numa mescla de 4-2-3-1 em momento ofensivo e 4-1-4-1 defensivamente. Mesmo que mantenha os formatos em alguns momentos, Ricardo Drubscky pode alterar uma ou outra peça para dar mais consistência à retaguarda alviverde. Uma mudança provável é montar o meio-campo com três volantes – Leandro Donizete, Juninho e Wesley – e Serginho mais solto para armar e chegar ao ataque, como de costume.

Mourão Panda/América
“Uma das coisas que fizeram com que eu achasse interessante assumir, que com a diretoria achasse que o Ricardo Drubscky assumir fosse interessante, foi dar sequência no projeto. Então não vou fazer grandes alterações logo no princípio. Eu acredito no que está sendo feito e no que já mostramos. Somos um time campeão brasileiro (da Série B) recentemente (em 2017) com uma campanha irrepreensível. Somos um time que já jogou 12 jogos e que fez partidas muito boas. Não estamos com os resultados no nível das partidas que fizemos”, indicou Drubscky.

“Vou fazer o que nos propusemos na substituição do Enderson. Vamos dar sequência ao trabalho, dar um pitaco nesse ou em outro detalhe, melhor isso ou aquilo para que o nosso jogo seja ainda melhor. Mas não peço tolerância ao torcedor, não vou pedir porque não vou fazer grandes alterações. Conheço todo mundo, participei do trabalho de maneira ativa e nunca interferi no trabalho do treinador e da comissão técnica. Estive todos os dias, há quase dois anos, presente em todas as decisões. Nunca questionei treinador, nunca escalei jogador. O treinador sempre teve apoio no Ricardo Drubscky e eu sempre corroborei com o trabalho dele. Estou inserido no contexto e vamos dar sequência nesse trabalho para melhor”, complementou o treinador alviverde.

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