“É um desafio, mas já vi que é uma grande equipe e tenho tudo para fazer um grande ano. Estrutura bacana demais, acolhedora. Pela essa semana que trabalhei aqui, pude notar qualidade nos companheiros, muita vontade e personalidade. Tenho certeza que vamos nos manter na Série A e, por que não, conquistar uma vaga na Libertadores? Objetivo principal é Série A, e Libertadores depois”, afirmou.
Entre 2012 e 2016, Leandro Donizete esteve vestindo a camisa do Atlético. Por lá, ele recebeu o apelido de ‘general’, justamente por ser um volante que não dá espaço aos adversários, com uma marcação firme. Com a camisa verde - mas não do exército -, ele garante: as características continuam as mesmas. “Chego do mesmo jeito. Com vontade, determinação. Não posso perder isso. É minha característica, não vou mudar. Imagina se ganho um outro apelido aqui? (risos)”, brincou.
E Leandro Donizete está animado com a possibilidade de ser ídolo de mais uma torcida em Minas Gerais. O volante chegou até a receber sugestões para ingressar na carreira política no estado. “Expectativa tá grande. Meu amigo me disse que eu seria deputado, se eu conquistasse mais uma torcida. Ganharia fácil as eleições. Mas estou feliz de estar aqui nessa cidade maravilhosa que gosto muito. Pretendo morar aqui”, concluiu.
Donizete declarou estar preparado para estrear pelo América no sábado, contra o Flamengo, às 19h, no Maracanã, pela segunda rodada do Brasileiro. E ele já poderá entrar em campo. Isso porque o nome do volante apareceu no sistema da CBF nesta quinta.
Nesta temporada, além de Leandro Donizete, o América contratou 14 jogadores: o lateral-direito Aderlan, os zagueiros Matheus Ferraz e Ricardo Silva, o lateral-esquerdo Carlinhos, os volantes Matheus Sales (já deixou o clube) e Wesley; os meias Marquinhos, Ruy e Serginho; e os atacantes Aylon, Capixaba, Judivan, Ademir e Rafael Moura.
Confira outros trechos da apresentação de Leandro Donizete
Estreia no Maracanã
Estou preparado. Se ficar certo no BID e o Enderson optar por mim, estou preparado, doido para jogar. Tem tempo que não jogo, que não sinto aquele frio na barriga que é muito bom. Então vou esperar ele definir.
Poucas chances no Santos
Faltou sequência. Joguei dois jogos seguidos para um jogador que jogava 60 jogos no Atlético, não tem jeito. Faltou até um pouco de coerência, porque estava treinando muito bem, mas às vezes não optavam por mim e mantinham o rapaz que não estava em um bom momento. Mas faz parte. O contrato era bom, não me arrependo. Acho que foi falta de continuidade.
Troca de experiências com jogadores mais jovens
Nós, mais experientes, falamos que ‘cortamos caminhos’. Então um bote errado que dá lá na frente, falo que não precisa ir lá na frente. Fazer uma cobertura melhor, um contra-ataque que você não precisa ir em cima, é só correr para trás. A juventude deles é bacana, vai ser ótimo aprender com eles também.
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