America-MG

Diante do Sampaio Corrêa, América abraça campanha solidária contra trabalho infantil

Jogadores entrarão em campo vestindo camisa que mostra mensagem do movimento

Redação

Givanildo recebeu das mãos da procuradora Renata Nunes Fonseca a camisa da campanha

Antes de a bola rolar nesta terça-feira para América x Sampaio Corrêa, no Independência, os jogadores do Coelho entrarão no gramado do estádio usando a camisa da campanha mundial contra o trabalho infantil. Nesta segunda, a Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Renata Nunes Fonseca, esteve no CT Lanna Drumond para entregar as peças ao grupo de atletas do time alviverde.


Representando os jogadores, o meia Mancini destacou a importância da divulgação da campanha.

"Fico feliz de o América poder ajudar a divulgação de um ato tão importante que é a luta contra o trabalho infantil. Nós estamos vendo no Brasil, pessoas que fazem coisas absurdas com nossas crianças. Fico feliz de poder fazer parte desse projeto, dessa campanha, e junto ao América, nós vamos em busca de reverter esse quadro, porque a gente tem visto muita coisa errada, gente aproveitando dessas crianças que são o nosso futuro. Sou também muito grato por estar apadrinhando a campanha. É fundamental pensar nisso. Esperamos que as pessoas influentes do futebol possam sempre ajudar e contribuir para essas boas causas", comenta Mancini, que desfalcará o Coelho no duelo desta terça, às 19h30, no Horto.

Mancini também aderiu à campanha solidária
No dia 13 de junho, data da partida contra o CRB, no Horto, o América também usará a camisa no acesso ao campo. Na vesitmenta, há os dizeres: "sim à educação de qualidade. Não ao trabalho infantil".

A campanha - O dia 12 de junho é considerado a data mundial para o combate ao trabalho infantil em todo mundo. Milhares de eventos são realizados nos seis continentes para sensibilizar a sociedade e mostrar à população a importância em eliminar a violação dos direitos das crianças.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), até 2013 cerca de 168 milhões de crianças no planeta (11% de toda a população infanto-juvenil) trabalhavam em condições exploradoras, sendo que a metade era submetida às piores formas possíveis.

No Brasil, embora tenha ocorrido uma redução de 58% entre 1992 e 2012, ainda há cerca de 3,5 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Por isso, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) segue com a tarefa de reduzir de vez a exploração no país.