Elogiado por Givanildo, Renato Silva vê Mancini como ídolo e diz que pode substituí-lo à altura

Sem Mancini, ainda em recuperação de lesão de uma coxa direita, o América testou dois jogadores para a função de camisa 10. Pedrinho ganhou as primeiras oportunidades e não rendeu o esperado. Renato Silva, por sua vez, agradou a comissão técnica. Nessa quarta-feira, contra o Mamoré, o meia-atacante de 21 anos assumiu a função de articulador e só foi substituído porque sentiu câimbras na panturrilha. Ele participou tanto do primeiro (sofreu o pênalti convertido por Felipe Amorim) quanto do terceiro gol do Coelho (começou a jogada que terminou em chute de Rubens) no Independência. Além disso, perdeu uma oportunidade clara ao ficar frente a frente do goleiro logo no início da partida no Independência.

O técnico Givanildo Oliveira aprovou a exibição de Renato Silva. “Ele foi bem contra o Villa Nova e de novo diante do Mamoré. Se continuar mostrando condições, vai jogar. Aliás, os meninos da base é que mostram dentro de campo como fizeram nessa partida”. Segundo Givanildo, há até a possibilidade de Renato jogar ao lado de Mancini nas próximas partidas. “Tenho que esperar o Mancini ficar bom, mas depois veremos se pode acontecer isso. O Renato faz o lado do campo. Sabe jogar por ali também e está aproveitando as chances que teve”.

Renatinho, como é chamado pelos colegas de clube, não escondeu a alegria por ter vestido a 10 do Coelho pela primeira vez. “Fico muito feliz. Entrei na vaga do Mancini, que é um ídolo. Treino sempre com ele e o coloco como referência para mim. Fiquei feliz por entrar com a camisa 10 e ajudar a equipe a sair com os três pontos”. Ousado, o atleta diz que o time pode manter o nível mesmo sem a presença de Mancini. “Tenho as mesmas características dele, de chegar, dar passe e finalizar. Se o Mancini ou eu estiver em campo, não vai mudar nada (em relação ao esquema tático”, pontua.

No ano passado, Renato Silva foi o artilheiro do Campeonato Mineiro Sub-20, com 16 gols. Abaixo dele ficaram alguns nomes mais conhecidos, como os de Hugo Ragelli, do Cruzeiro (12 gols), e Dodô, do Atlético (7 gols). O Coelho, entretanto, acabou terminando a competição em terceiro lugar, atrás da campeã Raposa e do vice Galo. Em 2015, além das partidas contra Villa Nova e Mamoré, o meia participou dos cinco minutos finais da vitória sobre a URT, dia 4 de fevereiro, no Horto.