A Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou nesta segunda-feira (24) que há quatro pré-candidaturas apresentadas para a Copa do Mundo feminina de 2027. O Brasil, como se esperava, está entre os que desejam receber a competição.
Na tentativa de ganhar o processo, o país enfrentará a África do Sul e duas candidaturas coletivas. A Bélgica, a Holanda e a Alemanha se apresentaram para sediar o torneio de maneira conjunta. É o mesmo modelo adotado por Estados Unidos e México.
"Estamos entusiasmados com as manifestações de interesse recebidas. Elas vêm de associações com forte tradição no futebol e representam quatro confederações, o que confirma a popularidade do futebol feminino pelo planeta", disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.
Segundo a senegalesa, será "o processo de licitação mais robusto e abrangente da história da Copa do Mundo feminina". Terá início agora a parte de troca de documentos, com a inscrição oficial das candidaturas propriamente ditas programada para dezembro.
Haverá, então, visitas de inspeção e a publicação de um relatório a respeito das condições apresentadas pelos candidatos. A sede do torneio será definida no Congresso Geral da Fifa, agendado para 17 de maio de 2024.
A ideia de receber a competição entusiasma o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, José Luís Ferrarezi, o Brasil vai "fazer de tudo" para vencer a concorrência.
"O futebol feminino será prioridade neste governo", disse Ferrarezi, que manifestou apoio à candidatura em conversa com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues. "Temos as arenas, temos a estrutura necessária."
Antes de receber o campeonato, o Brasil luta para conquistá-lo pela primeira vez. A Copa do Mundo deste ano terá início em julho e será disputada na Austrália e na Nova Zelândia. A seleção está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá.