O Mineirão cheio vibrou com a decisão do Campeonato Mineiro Feminino. O Atlético venceu o Cruzeiro nos pênaltis e conquistou o tricampeonato. Com um público de 7829 torcedores, a finalíssima de 2022 bateu o recorde de pagantes no Gigante da Pampulha.
Antes da manhã deste sábado (19/11), o maior número registrado em uma final de Campeonato Mineiro Feminino havia sido entre Cruzeiro x Atlético pelo torneio de 2021. Na ocasião, 3.212 torcedores do Cruzeiro acompanharam o bicampeonato do Galo após vitória por 1 a 0 das Vingadoras, gol de Dayana, aos 19' do 1ºT.
Para esta partida haviam sido disponibilizados os setores vermelho e roxo inferior para a torcida celeste, mandante da partida. A torcida visitante se concentrou no setor roxo superior.
Custos do Mineirão
Por ter realizado a melhor campanha do Campeonato, o Cruzeiro ganhou a vantagem do mando de campo para a finalíssima. Para diminuir os custos no Gigante da Pampulha, o clube celeste tentou entrar em acordo com o Atlético para dividir o estádio meio a meio. O rival não aceitou.
A princípio, a Federação Mineira de Futebol (FMF) arcaria com os custos do Mineirão caso a finalíssima acontecesse com os portões fechados. O diretor de operações do Cruzeiro, Enrico Ambrogini, evidenciou que era desejo do clube contar com a torcida e, por isso, a entidade ofereceu ao Atlético que as arquibancadas fossem divididas na metade.
"O Mineirão disponibilizou o estádio e, a Federação, para realizar o jogo com portões fechados, pagaria tudo. A partir do momento que envolve público, o custo é do mandante. Então fomos atrás de uma previsão de público e buscamos o Atlético para fazer meio a meio. Não sei se eles viram isso como custo ou como investimento, mas nós topamos fazer. O Atlético não topou", revelou o diretor.
"Nós queríamos público. Então, o Cruzeiro está bancando todos os custos. Nada será visto como prejuízo e sim como investimento", completou.