João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras, relembrou o "quase acerto" entre o clube paulista e o atacante Hulk, hoje ídolo do Atlético, no início de 2021. As declarações foram dadas em entrevista ao programa "Bola da Vez", da ESPN.
No Bola da Vez, João Paulo Sampaio afirma que Hulk chegou a treinar no CT do Palmeiras e não fechou por detalhes financeiros
— INFOS Palestra (@Infos_palestra) April 21, 2023
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Sampaio trabalhou com Hulk na base do Vitória, onde o atacante viria a ser revelado para o futebol profissional. Os dois construíram uma relação de amizade, e essa proximidade quase levou Givanildo Vieira de Sousa a defender o Verdão.
Tudo aconteceu em 2020, quando Hulk estava em processo de saída do Shanghai SIPG, da China, e desejava retornar ao Brasil. A amizade com João Paulo Sampaio estreitou a possibilidade de um acerto com o Palmeiras, onde, segundo o cartola, o atacante chegou até mesmo a treinar.
"Esteve muito perto (de ser contratado). Foi por detalhes, na época, para o Hulk não acertar. Ele chegou até a treinar no CT. O filho dele ficou uns dois meses no CT da base... E eu ficava: 'Não, quando começar os treinos você chega à tarde, para ninguém te ver. Senão, acaba...'", revelou Sampaio em entrevista à ESPN.
"Hulk chegou muito perto. Os detalhes foram mais financeiros, que é mais o profissional do Palmeiras que pode responder isso. Ele queria, a gente queria, só que é uma situação que foi por detalhes financeiros. O Atlético veio, fez um projeto para ele. O Hulk é um amigo, a gente torce pelo sucesso dele. Menos contra o Palmeiras", acrescentou Sampaio.
Palmeiras como clube do coração de Hulk
Hulk já admitiu, certa feita, ter torcido para o Palmeiras na infância. Hoje, garante ser torcedor "ferrenho" do Atlético - clube no qual construiu idolatria. A admiração pelo Verdão foi ratificada pelo cartola palmeirense.
"Hulk é um amigo pessoal. Ele conversou (com o Palmeiras). Hulk já foi lá em casa, quando estava aqui. Vinha, a gente fazia churrasco. E ele ia para os jogos. Ele é palmeirense. De família de corintiano, mas o único palmeirense", enfatizou.
Enquanto o Palmeiras ajustava as contas e cortava despesas em virtude do início da pandemia da COVID-19, o Atlético vivia o começo de uma nova era com a parceria dos mecenas. Diante desse cenário, o clube mineiro teve maiores condições, àquela altura, de oferecer um projeto ao camisa 7, que viria a se tornar um dos grandes nomes da história da instituição.