Galvão Bueno usou as redes sociais para lamentar a eliminação do Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes, com derrota por 3 a 2 para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, nesta terça-feira (7/2), no Marrocos. Pelo Twitter, o narrador e apresentador da TV Globo usou as palavras “incompetência” e “burrice” para se referir ao responsável por não renovar com o técnico Dorival Júnior, campeão da Copa Libertadores em 2022, e optar pela contratação do português Vítor Pereira, ex-Corinthians.
Saiba mais
“Bem, amigos, olha, ainda bem que estou aqui na fazenda Bellavista Estate na colheita da @buenowines cuidando dos vinhos e não lá no Marrocos narrando o jogo!! Pq o sonho da nação rubro-negra ficou pelo caminho!!”, escreveu o comunicador, que já se declarou por várias vezes torcedor do Flamengo.
“Vou tentar falar com calma, não tá fácil!! Mas vou tentar falar de futebol brasileiro e do Flamengo!! Depois do Penta, em 2002, tivemos 5 Copas, e em 4 delas caímos nas quartas!! Em outra, chegamos na semi para tomar de 7 a 1!!”, continuou o jornalista, referindo-se à queda de produtividade do futebol brasileiro no cenário internacional nos últimos 20 anos.
Nos dois tuítes seguintes, Galvão se posicionou a respeito da decisão da diretoria do Flamengo de abrir mão de Dorival Júnior, que, além da Libertadores, venceu a Copa do Brasil em 2022. Na opinião do locutor esportivo, a responsabilidade pelo fracasso rubro-negro no Mundial é também da diretoria, e não apenas do técnico Vítor Pereira.
“Eu nunca gostei de ser muito agressivo!! Mas então deixo vocês escolherem a expressão correta!! Uma é incompetência e outra é burrice!! E cada um escolhe o que quiser!! Foi triste!!”, frisou.
“Agora, a culpa não é só dele!! É do Landim, do Braz, é de quem passou a perna no Dorival e colocou esse técnico!! Fazer o quê?? Boa sorte para Al Hilal e Real Madrid!!”, concluiu Bueno, já projetando a classificação do time espanhol na semifinal diante do Al-Ahly, do Egito, às 16h (de Brasília) desta quarta-feira (8), em Rabat, no Marrocos.
Com o trabalho colocado em xeque por Galvão Bueno, Vítor Pereira já havia amargado revés em outro torneio, a Supercopa do Brasil, disputada contra o Palmeiras. Na final em duelo único, no dia 28 de janeiro, o time dirigido pelo também português Abel Ferreira venceu por 4 a 3, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.