O Resenha ESPN desta semana tem o músico Samuel Rosa e o ex-lateral Leandro, campeão da Tríplice Coroa com o Cruzeiro em 2003, como convidados. No programa, o Cruzeiro, time de Samuel e onde Leandro fez muito sucesso, foi bastante abordado. O cantor falou também sobre a curta carreira nos gramados e da reprovação de seu treinador na época, que não queria perder o artista para a música.
A atração apresentada por André Plihal, com participações de Amoroso e Djalminha, será destaque exclusivo do canal ESPN e da plataforma Star+ nesta sexta-feira, às 22h.
Em tom de brincadeira, Samuel Rosa afirmou que jogava mais que Amoroso, artilheiro de Borussia Dortmund e São Paulo, mas que o coração falou mais alto pela música.
"Eu comecei jogando na rua, sempre adorei jogar futebol, joguei futebol de salão num grupo de BH muito tradicional, o Olímpico, mas sempre gostei de jogar de pivô, mais na frente. O dia que eu falei para o meu treinador no Olímpico que eu não ia mais jogar bola, falei que tinha começado a tocar, estava estudando música, e aí que não conseguia ensaiar e treinar. O meu técnico olhou para mim e disse: 'Você vai se acabar nas drogas, não faça isso, meu filho'".
Mas o cantor não se arrepende da decisão. Ao lado de Leandro Bochecha, ex-lateral com passagens por Palmeiras e Cruzeiro, Samuel Rosa cravou a decisão: "No fim, a música ganhou um cara mais ou menos e o futebol não perdeu ninguém".
De "mais ou menos", a música não ganhou nada. Com a mistura de rock e ska, o Skank surgiu no começo da década de 1990 e não parou de fazer sucesso em todo o Brasil. A forte ligação com o esporte sempre esteve presente, e o hit "É uma partida de futebol" virou um hino da modalidade mais popular do país. Neste ano, a banda mineira faz a turnê de despedida.