"Vai mudar, não tem como não falar que não vai mudar, porque é personalidade diferente, é outra pessoa, é um outro jeito de ver futebol, pode estar muito próximo, mas é diferente. Claro que ele pode usar algumas coisas que já estão no dia a dia dos jogadores, do modelo de jogo, da transição. Claro que ele vai colocar o jeito dele, mas ele pode aproveitar isso, mas não da mesma forma", disse.
"O que gostei da entrevista foi ele falando o jeito que ele gosta de jogar. Tem a ver com o que o Atlético fez no ano passado. Era realmente um time que jogava no campo ofensivo, que pressionava, tinha sempre a bola. Ele usou a palavra protagonista, acho que este é um bom sinal da contratação do Atlético, é próximo ao que o Atlético fazia no ano passado. Pode ser parecido, mas vai mudar, não é mais o Cuca", acrescentou.
El Turco disse que assumir o Atlético é o maior projeto da carreira. "É o desafio mais importante da minha longa carreira dirigir o Atlético, sendo o campeão do Brasil, sabendo que está muito alta a vara, como dissemos na Argentina, somente saindo campeão (vamos agradar). Por isso, estamos aqui. Eu gosto dos grandes desafios e este é o maior que eu estou tendo na carreira".
O argentino destacou que não mudará o estilo deixado por Cuca. "Muito parecido com o que tinha na temporada anterior, vamos trabalhar com a base, praticamente mesmo plantel. Vamos agregar situações que podem melhorar, será uma equipe intensa; em alguns metros, pressionando mais acima; algumas vezes com dois atacantes, outras com um, mas com muita gente ofensiva; com os laterais passando sempre ao ataque; com os meias pisando na área".