Ex-lateral do Cruzeiro, Gilberto disse que a eliminação na Copa Libertadores de 2011 deixou uma ferida aberta no clube ao longo daquela temporada. Após a queda no torneio continental, o clube quase foi rebaixado na Série A.
Naquele ano, a Raposa terminou o Campeonato Brasileiro em 16º lugar, com 43 pontos - apenas dois a mais que o Athletico Paranaense, 17º colocado e primeira equipe dentro da zona de rebaixamento.
"Acho que a derrota para o Once Caldas (nas oitavas da Libertadores) machucou muito e abriu uma ferida muito grande no grupo, de sentimento talvez. Por ter perdido uma competição que sabíamos que poderíamos ter ido muito mais longe. Ficou difícil segurar, o ambiente não ficou o mesmo, o Cuca também não conseguiu dar conta do ambiente, apesar de ser um baita gestor", disse o ex-jogador.
Em 2011, após terminar a fase de grupos em primeiro lugar na classificação geral, o Cruzeiro foi precocemente eliminado pelo Once Caldas nas oitavas da Libertadores. O time celeste venceu o primeiro jogo, na Colômbia, por 2 a 1, mas perdeu a volta por 2 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
"O ambiente era maravilhoso. O Cuca é um treinador que sabe fazer isso. Ele conseguia fazer isso no dia a dia, para que o grupo se mantivesse bem. Um ambiente bom de trabalho", reitera Gilberto.
"Nessa época, estávamos voando, jogando muito bem. (...) O Cruzeiro chegou a ser taxado como o Barcelona das Américas. Nós estávamos jogando muito, Montillo, Roger, Henrique, Marquinhos Paraná, tinha muito jogador bom. Principalmente os mais velhos, conseguimos manter um ambiente legal", finalizou.
Pouco após a derrota para o Once Caldas, Cuca deixou o comando do Cruzeiro. Além do paranaense, a equipe estrelada ainda teve outros três treinadores no Brasileirão de 2011: Joel Santana, Emerson Ávila e Vagner Mancini
Gilberto deixou a Toca da Raposa II em setembro de 2011, com o campeonato ainda em disputa. Com duas passagens pelo clube (1998 e 2009 - 2011), o ex-lateral somou 156 jogos com a camisa celeste e participou de dois títulos mineiros (1998 e 2011). Foi convocado para a Copa do Mundo de 2010 pela Seleção Brasileira.