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Podcast: o Malvadão faz história para o país da vela

O sonho de uma madrugada de pódios para o Brasil se concretiza em Tóquio e consagra um carismático corredor de 21 anos no atletismo

03/08/2021 11:05 / atualizado em 06/08/2021 13:10
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Nosso enviado especial ao Japão, João Vitor Marques, conta como foi ver de perto a conquista da histórica medalha de bronze pelo atleta Alisson dos Santos, de 21 anos. Apelidado de Malvadão, o jovem corredor terminou a prova dos 400m com barreiras com o incrível tempo de 46s72, atrás do norueguês Karsten Warholm (45s94, novo recorde mundial) e do norte-americano Rai Benjamin (46s17). Os três medalhistas bateram o antigo recorde mundial.

Em conversa com o jornalista Humberto Martins, João Vitor Marques comenta ainda o ouro das bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze na vela e o bronze de Thiago Braz no salto com vara, desbancando, de novo, o francês Renaud Lavillenie, que na Olimpíada do Rio, em 2016, reclamou do barulho da torcida ao perder o ouro para Thiago, numa prova que teve de ser adiada por quase duas horas devido uma pancada de chuva.

O Megafone em Tóquio estará em todos os agregadores de segunda a sexta-feira, até o fim da Olimpíada. A cobertura completa do maior evento esportivo do planeta também pode ser acompanhada no Superesportes, no jornal Estado de Minas e em nossas redes sociais.
foto: Arte sobre foto do COB/Divulgação

O Megafone

O Megafone é um podcast original do Estado de Minas que homenageia o megafone usado por um funcionário do jornal em 1930, durante a transmissão do Brasil na Copa do Mundo, em Montevidéu. Naquela época, as informações em tempo real da partida contra a Iugoslávia chegavam à redação via telefone e eram repassadas a uma multidão em frente à sede do jornal por meio de um megafone e um grande placar. O primeiro ao vivo da história do jornal em competições esportivas.

Regras contra COVID-19 no Japão

Devido ao aumento de casos de coronavírus no país, as autoridades decretaram um estado de emergência em Tóquio, em vigor de 12 de julho a 22 de agosto, para evitar uma propagação ainda maior do vírus Sars-Cov-2. Cerca de 93 mil pessoas foram credenciadas para acompanhar os jogos, entre atletas, comissões técnicas, patrocinadores, voluntários e imprensa.

A critério de comparação, o Rio de Janeiro recebeu, durante a Olimpíada de 2016, 1,17 milhão de turistas, sendo 410 mil estrangeiros. A taxa de ocupação dos hotéis ficou em 94%. Os dados são de um balanço divulgado pela prefeitura da capital fluminense.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves

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