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Podcast: a representatividade do Brasil nos pódios de Tóquio

O legado das conquistas dos atletas negros e nordestinos nos Jogos Olímpicos do Japão é o tema deste 10º episódio do podcast O Megafone em Tóquio

30/07/2021 13:47 / atualizado em 06/08/2021 13:13
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Medalhas como as de Rebeca Andrade (ginástica artística)Rayssa Leal (skate) e Ítalo Ferreira (surf), além do pódio garantido nesta sexta-feira (30/7) pelo boxeador brasileiro Abner Teixeira, são um legado para o esporte nacional que vai muito além desta edição dos Jogos Olímpicos no Japão. Nesta edição do podcast O Megafone em Tóquio, o enviado especial João Vitor Marques, a colunista do Estado de Minas e Superesportes, Kelen Cristina, e o jornalista Humberto Martins falam sobre a representatividade brasileira nos pódios olímpicos.

Conquistas que emocionaram atletas de gerações anteriores, como a ginasta Daiane dos Santos, que destacou a importância da medalha de prata da Rebeca Andrade para o país. "Agora, a gente tem a primeira medalha do Brasil na ginástica artística com uma negra. Isso é muito forte. Até pouco tempo os negros não podiam competir em alguns esportes. É uma menina que veio de origem humilde, criada por uma mãe solo, veio de várias lesões para ser e a segunda melhor atleta do mundo", declarou.

A equipe de O Megafone analisou ainda a desclassificação da Seleção Brasileira de Futebol para o Canadá, os ataques machistas às atletas nas redes sociais e o possível fim de uma geração que transformou o esporte e abriu caminho para dezenas de novas jogadadores em vários estados brasileiros.

O Megafone em Tóquio estará em todos os agregadores de segunda a sexta-feira, até o fim da Olimpíada. A cobertura completa do maior evento esportivo do planeta também pode ser acompanhada no Superesportes, no jornal Estado de Minas e em nossas redes sociais.
foto: Arte sobre foto do COB/Divulgação

O Megafone

O Megafone é um podcast original do Estado de Minas que homenageia o megafone usado por um funcionário do jornal em 1930, durante a transmissão do Brasil na Copa do Mundo, em Montevidéu. Naquela época, as informações em tempo real da partida contra a Iugoslávia chegavam à redação via telefone e eram repassadas a uma multidão em frente à sede do jornal por meio de um megafone e um grande placar. O primeiro ao vivo da história do jornal em competições esportivas.

Regras contra COVID-19 no Japão

Devido ao aumento de casos de coronavírus no país, as autoridades decretaram um estado de emergência em Tóquio, em vigor de 12 de julho a 22 de agosto, para evitar uma propagação ainda maior do vírus Sars-Cov-2. Cerca de 93 mil pessoas foram credenciadas para acompanhar os jogos, entre atletas, comissões técnicas, patrocinadores, voluntários e imprensa.


A critério de comparação, o Rio de Janeiro recebeu, durante a Olimpíada de 2016, 1,17 milhão de turistas, sendo 410 mil estrangeiros. A taxa de ocupação dos hotéis ficou em 94%. Os dados são de um balanço divulgado pela prefeitura da capital fluminense.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves

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