Maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, o nadador Michael Phelps encarou um duro oponente nos últimos anos: o alcoolismo e a depressão, que o obrigou a passar por um duro processo de reabilitação – que incluiu uma internação de 45 dias – para voltar a brigar por um lugar no Rio'2016. “Eu estava em um lugar muito escuro. Não queria viver mais”, disse, no fim do ano passado, à revista Sport Illustrated, ao recordar das confusões, da falta de motivação e de polêmicas, como ter sido flagrado dirigindo alcoolizado em setembro de 2014.
Reabilitado, Phelps quer ir mais longe. Aos 31 anos, quer se tornar o nadador mais velho a conseguir um ouro olímpico, superando o compatriota Duke Kahanamoku, dono de dois ouros na Antuérpia'1920. Pode também igualar ou superar Larisa Latynina, da União Sovética, que conquistou 14 ouros inidividuais. Dois dos poucos recordes que não pertence aele.
Phelps é o maior medalhista de todos os tempos, com 22 pódios (18 ouros, duas pratas e dois bronzes) em três edições: Atenas'2004, Pequim'2008 e Londres'2012. Conquistou oito ouros em uma mesma edição, na competição chinesa, superando Mark Spitz, que conquistou sete ouros, em Munique'1972. Também é o único tricampeão consecutivo em uma esma especialidade (200m medley). É o atual detentor de três recordes individuais e três olímpicos. Fora das piscinas, Phelps formou-se em marketing esportivo pela Universidade de Michigan.
Phelps não disputou o Mundial de Kazan'2015, por imposição da federação local, mas conseguiu marcas melhores que os campeões mundiais disputando compedições nacionais no ano passado. Recuperado em boa forma físcia, ele vai disputar a seletiva norte-americana, em junho, para tentar a vaga.
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