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O treinador, no entanto, afirma que não é só a condição técnica da equipe a responsável pela boa campanha. "A equipe incorporou bem a questão do lutar em campo, pressionar o adversário, pressionar o tempo todo para recuperar a posse de bola. E fomos premiados com um gol no início. Chegamos fortes nessa reta final. É outro jogo, cada jogo tem sua história, mas chegamos fortes por tudo o que aconteceu no início e no desenrolar da competição", enfatizou.
A Seleção Brasileira começou a Olimpíada empatando duas vezes por 0 a 0, com África do Sul e Iraque, e foi bastante criticada. Depois, a partir dos 4 a 0 sobre a Dinamarca, a equipe engrenou e passou a praticar um futebol ofensivo e convincente.
O treinador, como sempre faz, voltou a elogiar Neymar. Disse que o gol aos 14 segundos foi um prêmio à luta do atacante, de pressionar bastante o adversário e o definiu como "um monstro". "Ele tem o dom de jogar futebol, encanta. E está feliz com o grupo, que o abraçou. Ele é muito cobrado, há uma semana estava vivendo um momento muito difícil. Mas temos de respeitá-lo, ele é acima da média."
Micale admitiu ter pensado em substituir Neymar, para poupá-lo, no segundo tempo, quando o jogo já estava definido. "Em algum momento senti essa tentação sim, mas ele tem recuperação muito rápida, com 48 horas praticamente zera. E nesse momento ele está precisando muito mais de ritmo do que de recuperação", destacou.