"A gente treina e espera tanto, mas quando chega a hora a gente não acredita. Sem falsa modéstia, eu mereci muita essa medalha, eu construí essa medalha a cada dia, a cada treino. Eu só queria agradecer aos meus patrocinadores, às pessoas que me acompanharam, ao meu técnico, sem eles eu não conseguiria", afirmou Poliana ao SporTV.
Há quatro anos, em Londres 2012, a brasileira contraiu hipotermia devido às geladas águas da competição e precisou abandonar a prova da maratona. Agora com o bronze no peito, Poliana também ressaltou todo o trabalho psicológico feito para chegar ao Rio.
"Foi uma experiência muito difícil pra mim. Nesse ano, eu tentei deixar um pouco de lado isso, a minha psicóloga me ajudou muito a esquecer o passado e pensar no hoje, no futuro. Me preparei pra água fria, quente, mar mexido, me preparei pra qualquer mar que tivesse hoje", pontuou Okimoto.
"Mas Deus é brasileiro, o mar estava tranquilo, a água boa, na última volta não consegui me alimentar, fui com coragem, no fim eu tava morta, mas mesmo assim no sprint final eu consegui ter um gás e foi muito bom, uma experiência única", completou.
Assim como a medalhista, Ana Marcela Cunha teve problemas para se alimentar durante o percurso. Mais nova e considerada favorita ao pódio da prova, a nadadora se decepcionou muito com seu resultado, a décima colocação.