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MARATONA AQUÁTICA

Francesa é eliminada, e Poliana Okimoto ganha o bronze para o Brasil na maratona aquática

Brasileira garante a terceira posição após desqualificação de Aurelie Muller

postado em 15/08/2016 11:19 / atualizado em 15/08/2016 15:46

Divulgação
Que sufoco! Após finalizar os 10km da maratona aquática no quarto lugar, a brasileira Poliana Okimoto garantiu a medalha de bronze para o Brasil por conta da eliminação da então segunda colocada Aurelie Muller. A nadadora francesa foi penalizada por conta de um movimento ilegal na chegada da prova, realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Muller disputava com a italiana Rachele Bruni a medalha de prata. No momento da batida, a francesa se apoiou na rival e foi desqualificada. Dessa forma, Poliana Okimoto herdou a terceira posição, garantiu o pódio e se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica para o Brasil em esportes aquáticos. Outra brasileira da prova, Ana Marcela Cunha terminou em 11º.

Depois de dias de ressaca forte no mar de Copacabana, nesta segunda-feira o clima não poderia estar melhor. Sol forte e águas tranquilas para a primeira prova olímpica de maratona aquática em mar aberto - em Pequim a disputa foi em uma raia de remo e em Londres em um lago.

As brasileiras imprimiram ritmo forte no fim da primeira volta, passando praticamente juntas, em primeiro, pela boia. Na metade da prova, Ana Marcela era a 11.ª colocada, enquanto o resultado de Poliana não foi identificado pelo sistema eletrônico de cronometragem.

A 2,5km do fim, Van Rouwendaal estava um pouco à frente das rivais, enquanto Poliana era terceira e Ana Marcela a sétima no pelotão, de 14 nadadoras. A holandesa abriu vantagem surpreendente, deixando para trás a chinesa Xin Xi, Poliana, Bruni e Muller. O triou atropelou a asiática, mas a brasileira não conseguiu manter o ritmo. Ainda que acelerasse, não manteve perseguição à francesa e à italiana.

A medalha olímpica era a conquista que faltava tanto na carreira de Ana Marcela quanto na de Poliana, que somam 10 medalhas em Mundiais. A frustração é maior para Ana, que colecionou uma incrível sequência de 18 pódios seguidos em eventos internacionais durante quase dois anos.

Além do bronze de Poliana, o Brasil tem outras seis medalhas nos Jogos, obtidas por Rafaela Silva (ouro no judô), Diego Hypolito (prata na ginástica), Felipe Wu (prata no tiro), Rafael Silva, Mayra Aguiar (ambos bronze no judô) e Arthur Nory Mariano (bronze na ginástica artística). Além disso, há pelo menos uma prata garantida para Robson Conceição, no boxe, e um bronze assegurado no vôlei de praia feminino.

O mar ainda pode dar mais medalhas para o Brasil nesta segunda-feira, com Robert Scheidt, na classe Laser da vela. Ele vai disputar a medal race e só tem chance do bronze. Na terça-feira, Allan do Carmo tentará surpreender os favoritos na prova masculina da maratona aquática. Já da água doce podem vir outro pódio na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde Isaquias Queiroz briga na final do C1 1.000m na canoagem velocidade.
O anunciante aqui presente não possui relação com os Jogos Rio 2016 e é patrocinador exclusivo da cobertura editorial dos Diários Associados MG para o evento.