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FUTEBOL FEMININO

Palco tradicional do futebol, novo Mineirão, enfim, abre as portas para equipes femininas

Primeiro gol de uma mulher no novo Mineirão foi marcado por Carli Lloyd

postado em 04/08/2016 00:01 / atualizado em 04/08/2016 00:19

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

Desde a sua reinauguração, em 2013, o Mineirão recebe semanalmente jogos de futebol. É onde o Cruzeiro manda seus jogos em toda temporada. O remodelado estádio, que ostenta conceitos de arena, também já foi palco de shows musicais, como Paul McCartney e Elton John, entre outros. Até peladas de fim de ano são realizadas no espaço. Mas nada de mulheres em campo. Isso até a noite desta quarta-feira, quando, enfim, o Gigante da Pampulha, três anos e meio depois da reconstrução, foi a casa do futebol feminino.

Dois jogos entre as moças de chuteiras foram disputados: Estados Unidos 2 x 0 Nova Zelândia e França 4 x 0 Colômbia, ambos pelos Jogos Olímpicos.

Culturalmente colocado para escanteio, o futebol feminino em Minas Gerais tem pouco apoio. Apenas o América, dos grandes da capital, mantém uma equipe de mulheres. O investimento, claro, nem se compara com o destinado ao time masculino.

O Campeonato Mineiro de futebol feminino beira o amadorismo. Os jogos são disputados em estádio pequenos e atraem poucos torcedores. O Ipatinga é o atual campeão Estadual. Na final disputada em um campo de uma faculdade da capital mineira, o Tigre venceu o Coelho por 2 a 1, em outubro do ano passado.

O primeiro gol de uma mulher profissional no novo Mineirão foi marcado por Carli Lloyd, a meia norte-americana considerada a melhor jogadora do mundo. Ela balançou as redes na vitória dos Estados Unidos contra o Nova Zelândia.



Tags: 2016 rio feminino futebol mulheres

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