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Estrela da equipe norte-americana de futebol feminino, a goleira Hope Solo considerou “extremamente duras” as críticas feitas pela mídia dos Estados Unidos aos organizadores da Olimpíada do Rio de Janeiro e elogiou a estrutura de Belo Horizonte para o treinamento das equipes. Segundo ela, a vontade de “amedrontar e criar notícias sensacionalistas” foram exageradas. Até agora, durante a passagem pela capital mineira, tudo tem corrido “perfeitamente bem”.
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“Olhando lá atrás, em 2004, na Grécia, e em 2008, na China, também houve problemas parecidos que geraram publicidade ruim para o país-sede. Não sei porque, mas gostamos de criar notícias sensacionalistas demais e amedrontar as pessoas. Sobre o zika, sei que as chances de contrair são pequenas, mas quero estar sempre preparada. Sei que houve reações negativas no Brasil sobre os posts (que fiz nas redes sociais). Mas, como falei no aeroporto, peço desculpas porque não quis ofender de forma alguma o país. E, claro que vou torcer pelo “US Team” na Olimpíada, mas também para as equipes locais, que estão recebendo tão bem os jogos”, disse a goleira norte-americana.
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Medalhista olímpica em Atenas e em Pequim, a goleira voltou a falar sobre a polêmica criada em torno de seus posts sobre o Zika vírus e pedir desculpas pela repercussão negativa. A goleira espera uma competição difícil apesar do favoritismo dos EUA no futebol feminino e citou várias seleções como candidatas ao pódio olímpico.
Melhor do mundo feliz no Brasil
A atacante Carli Lloyd, atual melhor do mundo segundo eleição da FIFA, também considerou exageradas as críticas ao evento e contou que aproveitou para conhecer melhor Belo Horizonte na noite de domingo. “Essa é minha terceira olimpíada. Honestamente, sei muito bem o que esperar. Inclusive a mídia detonar as coisas antes de os jogos começarem. Aconteceu em Pequim, em Londres. Eu não me preocupei em nenhum momento. Por aqui tudo funcionou muito bem. Estou empolgada para o início dos Jogos”, afirmou Lloyd.