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Placas de captação de energia estão montadas nos 88 pórticos do estádio, mas ainda não cumprem função |
Até o fim de novembro, a Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig) espera colocar em funcionamento a usina de geração de energia solar montada sobre os 88 pórticos do novo Mineirão. Igualmente entregue com a reforma, a estrutura composta por módulos de silício cristalino ainda passa pela chamada fase de comissionamento, em que os componentes são testados. “É a primeira vez que temos uma usina de geração solar em Minas Gerais e isso é muito novo para a gente. São vários técnicos envolvidos, o que por si só já é um grande aprendizado”, justifica o gerente de alternativas energéticas da Cemig, Marco Aurélio Porto.
Divergências de filosofia de trabalho com a portuguesa Martifer Solar, que cuida da manutenção mas dispensa alguns requisitos exigidos, têm marcado o processo. A segurança dos profissionais envolvidos é um dos pontos priorizados pela Cemig. “Os portugueses já implantaram 400 megawatts (MW) de usinas em todo o mundo e entendem que alguns requisitos não são necessários, embora a Cemig não entenda assim. Só vamos conectar a usina quando ela estiver 100% testada”, ressalta Porto.
O contrato assinado entre Cemig e Minas Arena estabelece um repasse de 10% da energia gerada – cuja potência oscilará entre 1,35 megawatt e 1,62 megawatt – ao consórcio, por meio de compensação energética, medindo o que o estádio consome.
Outro projeto previsto para a área do Mineirão, a usina de geração solar no Mineirinho, com potência estimada de 1,1 megawatt, passa por um processo de reavaliação interna de modelo econômico na Cemig, após a redução dos preços das tarifas de energia elétrica em todo o país. O menor apelo de marketing do ginásio em relação ao estádio, entretanto, pode ser um decisivo para a confirmação ou não da segunda usina. (BF)
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