
Campeão da Copa Libertadores em 2012, o Corinthians fracassou na edição anterior. Capitaneado por Ronaldo, o time paulista foi eliminado ainda na fase preliminar, algo até então inédito para clubes brasileiros na história da competição internacional. Os carrascos corintianos foram os colombianos do Deportes Tolima. Doze dias após o fiasco do Timão, o Fenômeno decidiu dizer adeus aos gramados.

Wilder Medina, autor de um dos gols do Tolima, deixou o gramado com a camisa utilizada por Ronaldo em seu último jogo oficial. “Por essa camisa, eu poderia ganhar muito dinheiro, mas não tem preço. Guardarei a camisa até quando Deus me der saúde”, disse o atacante antes de enfrentar o Cruzeiro, na Arena do Jacaré, pela fase de grupos daquela edição da Libertadores.
O carrasco corintiano destacou o comportamento do Fenômeno em Ibagué, mesmo após a eliminação corintiana. “Ronaldo é uma grande pessoa, que apesar de tudo que conquistou, tratou todos com muita humildade realmente extraordinária. Conversamos algumas coisas e segue meu ídolo mesmo tendo se retirado do futebol”, comentou Medina, que voltou a ser algoz de um time brasileiro na atual edição da Libertadores. Com a camisa do Independiente Santa Fé, ele marcou o gol que eliminou o Grêmio nas oitavas de final.

Em branco nos dois jogos contra o Tolima, Ronaldo teve seus últimos chutes defendidos por Antony Silva. Para o goleiro, é motivo de orgulho ter participado dos instantes finais da carreira do maior artilheiro da história das Copas do Mundo. “A gente ficou feliz pelo resultado e triste por ele ter encerrado a carreira. O Ronaldo foi um jogador importante para todo o mundo. Sentimos orgulho de ter participado disso”, comentou o arqueiro paraguaio, que teve passagem pelo futebol paulista, onde defendeu o Marília.
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