Naquele dia, mesmo tendo vencido o Nacional, em Montevidéu, por 3 a 2, o clube celeste foi eliminado da Supercopa nos pênaltis (4 a 2).
O nome do jogo foi o garoto Ronaldo, então com recém-completados 17 anos.
Presente ao histórico Estádio Centenário, Revétria observava pela primeira vez a genialidade do camisa 9. "Lembro-me que o Ronaldo estava sempre bem posicionado. Isso é fundamental para um atacante. Quando ele pegava na bola, tudo parecia mais fácil. Passava com a maior facilidade pelos marcadores", conta.
"O primeiro gol dele (segundo do Cruzeiro) é prova disso. Dominou a bola na entrada da área, driblou num curto espaço dois jogadores e colocou a bola no ângulo", acrescenta.
Depois de ter perdido no Mineirão, por 2 a 1 (gol de Ronaldo), o Cruzeiro precisava da vitória na partida de volta. Ainda no primeiro tempo, Macalé abriu o placar. Na etapa final, Ronaldo ampliou. A zaga celeste bobeou em dois lances e sofreu o empate. O gol da vitória no tempo normal saiu no minuto final. Desmarcado, Ronaldo dominou a bola na área, girou e bateu na saída do goleiro.
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"O mais incrível é que um garoto como ele parecia estar muito à vontade. Ele não se diminuiu com a grandeza do Estádio Centenário e com a tradição do Nacional", avalia Revétria. "Os brasileiros o chamam Ronaldo Fenômeno. Pois só um fenômeno para fazer o que ele fez aquele dia", destaca.
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