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MINEIRÃO 50 ANOS

Os 50 maiores de Minas na 'Era Mineirão'

As cinco décadas do estádio foram também marcadas por jogadores brasileiros que passaram por clubes de Minas, com reconhecimento nacional e mundial. Confira a lista do Superesportes/Estado de Minas

postado em 04/09/2015 08:00 / atualizado em 04/09/2015 15:04

São muitos os jogadores que marcaram época no Mineirão com as camisas dos clubes mineiros. Depois de selecionar os melhores estrangeiros e os craques do futebol nacional, o EM e o Superesportes apresentam uma seleção com os 50 maiores do futebol mineiro, em comemoração ao cinquentenário do estádio.  A lista leva em consideração os grandes atletas brasileiros que tiveram, além de passagem por Minas, representatividade nos cenários nacional e internacional, com participações em Copas do Mundo e torneios internacionais. Os estrangeiros que brilharam em Minas, casos de Sorín e Aristizábal, por exemplo, ficaram fora da lista porque já entraram na seleção dos 50 maiores estrangeiros.

Logo no jogo inaugural – Seleção Mineira 1 x 0 River Plate –, destaque para a jovem dupla de cruzeirenses Dirceu Lopes e Tostão e para o americano Jair Bala. O trio representa a primeira geração de ouro do Gigante da Pampulha. Hoje comentarista do Alterosa Esporte, Jair é uma das bandeiras da história americana. Ele foi o nome do título mineiro invicto de 1971, conquistando ainda a artilharia, com 14 gols.

O primeiro grande time da era Mineirão foi o Cruzeiro, campeão da Taça Brasil de 1966 – oficializada como Campeonato Brasileiro pela CBF em 2010. Do esquadrão celeste que goleou o Santos de Pelé por 6 a 2 na decisão e encantou o Brasil, sete passaram pela Seleção: Raul, Procópio, Piazza, Dirceu Lopes, Tostão, Natal e Evaldo. Essa equipe ainda conquistou o pentacampeonato mineiro, de 1965 a 1969.

Quase uma década depois, outra grande geração celeste, com alguns remanescentes dos anos 1960, emergiu. Em três anos, o Cruzeiro foi duas vezes vice-campeão brasileiro (1974 e 1975) e campeão da Copa Libertadores (1976). Comandado por Zezé Moreira, o time conquistou a América ao bater o River Plate por 3 a 2, no Estádio Nacional, em Santiago. Impossível não se lembrar de joias do quilate de Nelinho, Zé Carlos, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho.

Os anos 1970 também foram importantes para a história do Atlético, campeão brasileiro em 1971. O grande destaque daquele time foi Dario, artilheiro da competição com 15 gols. Vale ressaltar a presença do maestro Telê Santana no túnel alvinegro. O Galo também brilhou na década de 1980 – marcada pela rivalidade nacional com o Flamengo, alimentada por grandes confrontos no Brasileiro e na Libertadores. Mineiros e cariocas, juntamente com o São Paulo, formavam a base da Seleção Brasileira que deslumbrou o mundo na Copa de 1982. Do lado alvinegro, nomes como João Leite, Luizinho, Cerezo, Éder, Palhinha e Reinaldo, o maior artilheiro do Mineirão, com 152 gols.

Nos anos 1990, ressurgiu a soberania celeste, com conquistas de duas Supercopas, duas Copas do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Ouro e uma Master. Nesse período, o Cruzeiro, sem dinheiro e com a criatividade dos dirigentes, conseguiu montar times competitivos. Dessa época, integram a lista Ricardinho, Ronaldo, Renato Gaúcho e Dida. Depois de um hiato, em 2003, a Raposa voltou com força total e conquistou a tríplice coroa, sob a batuta de Alex. Não se pode esquecer também o recente bicampeonato brasileiro (2013 e 2014), com Fábio e Éverton Ribeiro.

E, por fim, nos últimos anos o Atlético viveu seu momento mais glorioso no Mineirão. Em 2013, conquistou a Libertadores. No ano seguinte, a Copa do Brasil e a Recopa Sul-Americana. Nessas campanhas, os nomes marcantes foram os de Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Jô, Tardelli e Victor.

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