Algumas das camisas emblemáticas dos 100 anos de Cruzeiro - Foto: Matheus Muratori/EM/D. A. Press; Reprodução/Twitter Manto de Glórias; Reprodução/Sportsretro; Jorge Gontijo/EM/D. A. Press; Divulgação/Universal Records; Marcos Michelin/EM/D. A. Press
O
Cruzeiro completa
100 anos de fundação no sábado,
2 de janeiro de 2021 , com uma vasta história também nos uniformes que adotou durante todo esse período. Foram diversas camisas e combinações que estiveram presentes nesse caminho de vitórias e também derrotas, comuns para qualquer agremiação esportiva.
Cruzeiro 100 anos: todas as camisas da história
A fundação em 1921, ainda como Palestra Itália, remete à história da ligação com imigrantes italianos ao Brasil, especialmente a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Por causa disso, o primeiro uniforme do hoje Cruzeiro tem camisa verde com detalhes vermelhos, calção branco e meiões verdes. O equipamento teve leves alterações, como o escudo bordado na camisa (que por vezes teve somente as iniciais do clube), o formato da gola e os diferentes tons de verde. - Acervo/Cruzeiro
Em 1940, a primeira grande mudança: grandes faixas horizontais vermelhas na camisa, com o modificado escudo centralizado. No novo escudo, havia a junção de tudo antes experimentado nas outras combinações, com letras e contornos em dourado. - Arquivo/EM/D. A. Press
A camisa, contudo, seguiu somente até 1942. Nesse ano, o Governo Federal exigiu a retirada de qualquer menção brasileira à Itália, considerada inimiga na Segunda Guerra Mundial. Com isso, o nome do clube foi alterado, assim como a camisa, que ganhou o tradicional azul acompanhado do branco. Em 1942, o clube foi rebatizado para Cruzeiro Esporte Clube e ganhou o escudo que, até hoje, é seu principal símbolo: as cinco estrelas da constelação cívica do Cruzeiro do Sul. Nos primeiros uniformes, com variações dos detalhes em branco e das golas, o escudo era 'fechado' com um contorno. - Jair Amaral/EM/D. A. Press
Ainda nesse padrão, em 1950, aconteceu um marco histórico para o Cruzeiro: o lançamento de um segundo uniforme, com a camisa branca. Ela seguia os padrões da camisa principal. Naquele ano, também, o clube começou a usar numeração nos uniformes, uma exigência da Fifa. Nas camisas do Cruzeiro, os números eram brancos ou azuis. - Arquivo/EM/D. A. Press
Em 1956, a camisa principal do Cruzeiro passou a ser, novamente, com listras verticais, alternadas entre azul e branco. Réplicas desse modelo foram vendidas pelo Cruzeiro em 2014 e nunca mais reproduzidas em camisas principais, somente de goleiros. - Divulgação/Cruzeiro
Em 1957, o clube passou a contar com a camisa toda na cor azul, somente com a gola e a ponta das mangas na cor branca. - O Cruzeiro/EM/D. A. Press
O ano de 1959 trouxe uma inovação muito aclamada por torcedores até os dias de hoje: as chamadas 'estrelas soltas' no uniforme, sem a borda e o restante do escudo na camisa. - O Cruzeiro/EM/D. A. Press
O padrão seguiu até os anos 1980, com mudanças básicas nas golas e com variações do restante do uniforme, com a utilização de calção branco e meiões brancos ou azuis. Com essas combinações, o Cruzeiro viveu sua primeira era de grandes conquistas, nos anos 1960 e 1970. - Arquivo/EM/D. A. Press
Time do Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966 sobre o Santos, de Pelé. O clássico uniforme com camisa azul, estrelas soltas, calção branco e meias brancas. - Arquivo EM
Com a camisa totalmente azul e com estrelas brancas, além da Taça Brasil de 1966, o Cruzeiro conquistou a Copa Libertadores de 1976. - Divulgação/Cruzeiro
O ano de 1984 foi o primeiro que o Cruzeiro teve uma camisa com marcas de patrocinadores. O primeiro foi o próprio fornecedor de material esportivo, a brasileira Topper, que viria a patrocinar o clube nos anos 1990 e 2000. Na primeira aparição, a marca manteve a tradição das últimas décadas: camisa predominantemente azul com estrelas brancas soltas. Os primeiros patrocinadores másters também começaram a aparecer, mas ainda sem um padrão para suas manutenções como visto atualmente. A versão reserva, branca, manteve o mesmo padrão. - Arquivo/EM/D. A. Press
A Topper não durou muito e, no fim de 1985, o Cruzeiro já vestia uniformes de outro fornecedor de material esportivo: a alemã Adidas. Com a troca, as tradicionais três listras da Adidas apareceram nas mangas da camisa, sendo a única mudança aparente para os uniformes da Topper. Os patrocinadores másters seguiram sem um padrão, chegando até a ser um espaço vazio da camisa durante maior parte desse período. Mas, em 1988, a primeira empresa internacional ocupou espaço como patrocínio máster: a marca de bebidas Coca-Cola, que tinha a logo estampada na barriga e nas costas, acima do número. Com ela, uma padronização por tempo de exposição passou a ser mais clara, diferentemente dos anos anteriores, que teve vários patrocinadores pontuais por curtos períodos. - Jorge Gontijo/EM/D. A. Press
O ano de 1990 marcou a troca da Adidas pela fornecedora brasileira Finta. A nova camisa, ainda com a Coca-Cola como máster, mas sem o fundo vermelho que havia no ano anterior. Nas mangas, as três listras deram lugar a duas. Uma atualização do uniforme aconteceu em 1992. - Arquivo/EM/D. A. Press
Em 1992, um novo modelo da Finta foi lançado. As listras nas mangas foram retiradas, botões foram adicionados à gola e estrelas brilhantes também em azul estavam espalhadas por toda camisa. A camisa branca reproduziu o mesmo padrão. O uniforme seguiu até 1995. - Washington Alves/EM/D. A. Press
Em 1995, já sem a Coca-Cola, que deixou o clube naquele ano, mas com o suplemento vitamínico Energil C como patrocinador máster, a Finta lançou a nova linha de uniformes do Cruzeiro. A camisa azul seguiu a linha de desenhos geométricos brilhantes ao fundo, mas adicionou detalhes brancos na gola e estrelas azuis e brancas. A camisa branca seguiu o mesmo padrão. O uniforme também foi usado em 1996. Na foto, o time campeão da Copa do Brasil sobre o Palmeiras. - Paulo Pinto/Estadão Conteúdo
Em 1995, a Finta teve uma ideia que não agradou muito à torcida: lançou o primeiro terceiro uniforme do Cruzeiro, mas de uma forma inusitada. A fornecedora produziu uma camisa metade branca e metade azul, com os lados espelhados. Ela também foi usada em 1996. Na foto, o uniforma usado pelo atacante Paulinho McLaren. - Reprodução/Twitter Cruzeiro em Fotos
Em 1997, a fornecedora brasileira Rhumell, inspirada na alemã Hummel, assumiu a confecção dos uniformes do Cruzeiro. A primeira camisa lançada foi predominantemente azul, com detalhes brancos nas golas. Com ela, o Cruzeiro fez boa parte da vitoriosa campanha a Copa Libertadores daquele ano e bateu o recorde de público presente do Mineirão.: 132.834. - Washington Alves/EM/D. A. Press
A partir da semifinal da Libertadores de 1997, o Cruzeiro utilizou uma camisa considerada icônica para o torcedor: com grandes estrelas azuis ao fundo da camisa, que tinha detalhes brancos nas mangas e na gola. - Washington Alves/EM/D. A. Press
O uniforme reserva lançado e usado a partir da semifinal da Copa Libertadores de 1997, uma camisa branca com detalhes azuis nos ombros e na parte frontal, é outro item visado por colecionadores. Ela foi usada, por exemplo, no jogo de ida da final do campeonato, diante do Sporting Cristal, no Peru. - Paulo Filgueiras/EM/D. A. Press
O uniforme especial também foi usado em outros jogos naquele ano, como no Mundial de Clubes, diante do Borussia Dortmund-ALE, no Japão, com sutis adaptações exigidas pela Fifa. - Masahide Tomikoshi/Tomikoshi Photography
Tanto Rhumell quanto Energil C seguiram com o Cruzeiro até metade do Campeonato Brasileiro de 1998. A nova roupagem trazia novamente o predominante azul com uma listra branca na gola. O logo da Conmebol também estava no peito da camisa, sendo considerado o primeiro patch de campeão usado no uniforme cruzeirense. - Arquivo/EM/D. A. Press
Ainda em 1998, outra versão da camisa principal da Rhumell foi utilizada. Ela tinha confecção semelhante, mas as logos da fornecedora e da Energil C mudaram, além da remoção do símbolo da Conmebol. Na foto, o grande time montado naquela temporada. - Arquivo/EM/D. A. Press
No fim de 1998, a Rhumell deu lugar novamente à Topper. A empresa foi a primeira fornecedora a ter a marca estampada em um uniforme do Cruzeiro ainda na década de 1980. A marca Energil C, do laboratório EMS Sigma Pharma, seguia como patrocinador máster. A camisa da Topper principal manteve até 2000 os padrões da linha anterior da Rhumell: azul, com detalhes brancos nas laterais e na gola. - Arquivo/EM/D. A. Press
Em 1999, um novo terceiro uniforme dava indícios do modelo principal do ano seguinte. A Topper lançou uma camisa azul, gola branca, mas com as estrelas 'fechadas', sendo a primeira do clube dessa forma desde os anos 1950, já com o escudo refeito. Além disso, o escudo ficava centralizado, assim como a marca da Topper e, abaixo, a logo da Energil C. - Arquivo/EM/D. A. Press
A Energil C deixou o Cruzeiro em 2000, dando fim a uma parceria muito lembrada pelos cruzeirenses devido aos sucessos da década de 1990. A nova linha da Topper nesse ano também abandonou a gola polo e a trocou por uma gola V lisa, ainda com o escudo fechado do Cruzeiro ao lado esquerdo do peito, mas bem maior que o convencional. Naquela temporada, a empresa automotiva italiana Fiat assumiu o posto de patrocinadora máster e estampava nomes de modelos de carros na camisa, a depender do lançamento deles. - Jorge Gontijo/EM/D. A. Press
Em 2001, o Cruzeiro seguiu com Topper e Fiat. A Topper lançou uma primeira camisa para a disputa da Copa Libertadores, com detalhes laterais brancos. O uniforme também foi usado em outros jogos, como na campanha do título da Copa Sul-Minas daquele ano. - Marcos Michelin/EM/D. A. Press
Uma outra camisa principal de 2001, usada principalmente no segundo semestre, manteve a linhagem padrão, com azul predominante, mas gola redonda e não mais em V. Essa linhagem da Topper se manteve até metade de 2002, também com a troca da Grand Prix pela indústria de condutores elétricos Lousano naquele ano. - Marcos Michelin/EM/D. A. Press
Em 2002, antes de uma nova troca, foi lançada uma nova terceira camisa do Cruzeiro, com linhas horizontais azul claro e gola branca. - Jorge Gontijo/EM/D. A. Press
De meados de 2002 até o meio de 2003, o Cruzeiro seguiu com a Topper e a Fiat. A nova linhagem tinha as estrelas 'soltas' novamente, com a camisa predominantemente azul. A camisa branca tinha faixa azul na lateral. A única mudança dessa camisa de 2002 para 2003, ano das conquistas de Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, sendo considerada a Tríplice Coroa, foi a forma do número, que deixou de ser arredondada para quadrada. - Auremar de Castro/EM/D. A. Press
Da metade de 2003 até o fim daquele ano, marcado pela Tríplice Coroa, a Topper lançou uma nova roupagem. O escudo voltou a ser fechado, agora com as duas taças da Copa Libertadores logo acima dele, e detalhes brancos em gola, manga e laterais. - Juarez Rodrigues/EM/D. A. Press
Em 2004, o Cruzeiro finalmente adotou um lançamento cronológico de uniformes, acompanhando as temporadas que se iniciavam. Naquele ano, a Topper seguiu, mas a empresa alemã relacionada à telefonia Siemens assumiu a vaga da Fiat como patrocinadora máster. A camisa principal era azul, com o símbolo da CBF no peito em alusão ao título brasileiro de 2003 e duas estrelas logo acima, lembrando também a conquista da Taça Brasil em 1966. Foi também o primeiro ano do Cruzeiro com escudo alterado, tendo a tríplice coroa como parte do símbolo. A versão branca acompanhava o padrão da principal. - Marcos Michelin/EM/D. A. Press
Nesse mesmo ano, no segundo semestre, o Cruzeiro lançou um novo terceiro uniforme. Pela primeira vez, tratava-se de uma camisa com azul diferente do padrão adotado, agora mais claro e, de fato, celeste. - Auremar de Castro/EM/D. A. Press
Patrocínios foram mantidos para 2005, e o Cruzeiro apresentou novamente uma camisa com o azul predominante com detalhes brancos no fim das mangas e na gola. A versão branca manteve o mesmo padrão. - Mário Quadros/Cruzeiro
Na mesma dinâmica que 2004, um terceiro uniforme foi lançado para utilização do meio do ano em diante. Pela primeira vez, as estrelas soltas foram colocadas juntas da coroa, que ficou logo acima da constelação. Além disso, a camisa era no mesmo tom de azul que a principal, mas tinha faixas brancas na lateral e nas omoplatas. O número do uniforme, assim como o nome, eram amarelos, sem o tradicional branco. - Arquivo/EM/D. A. Press
Em 2006, a fornecedora alemã Puma chegou ao Cruzeiro. A camisa era azul, tinha o escudo fechado, a logo da Puma centralizada e detalhes em branco na parte superior das costas. No início daquele ano, a Siemens já não era mais parceira. A princípio, após curto período sem patrocínio máster, a empresa estadunidense de tecnologia da informação Xerox assumiu o posto. - Emmanuel Pinheiro/EM/D. A. Press
Também em 2006, assim como nos anos anteriores, o Cruzeiro lançou um uniforme alternativo. Novamente com estrelas soltas e a coroa, a camisa tinha um azul mais escuro, mas com faixa branca em uma manga e laranja em outra. - Rogério Soares/A Tribuna de Santos
Em 2007, a parceria Cruzeiro-Puma seguiu, com uma camisa em azul predominante, mas detalhes dourados, como número e a coroa, agora centralizada. As estrelas ficaram soltas na camisa, atendendo a uma recomendação da torcida, após votação pela internet. O uniforme branco manteve o padrão. No meio da temporada, a Xerox deu lugar à Tenda Construtora, empresa de construção civil. - Antônio Carneiro/Futura Press
Novamente, um terceiro uniforme foi lançado no segundo semestre daquele ano. A camisa tinha dois tons de azul, com cada metade de uma cor. O escudo usado foi o fechado, com demais detalhes em dourado. - FOTOCOM.NET
Em 2008, último ano de confecção da Puma para o Cruzeiro, uma camisa azul com faixas laterais em branco foi lançada. A camisa branca seguia o mesmo modelo, mas com gola polo azul. - Paulo Filgueiras/EM/D. A. Press
Ainda em 2008, o Cruzeiro teve uma camisa específica para a disputa da Copa Libertadores. Ela tinha o escudo fechado e centralizado, com detalhes em branco e azul claro. O número também era amarelo, assim como o nome. - Renato Weil/EM/D. A. Press
Em 2009, o Cruzeiro teve mudança total nos uniformes. A Puma deu lugar à norte-americana Reebok, enquanto a Tenda deixou um espaço vago no início do ano. A camisa principal lançada era simples, com azul predominante e as estrelas soltas e a coroa ao centro. Contudo, uma novidade chegou: número na parte frontal da camisa. A branca tinha o mesmo padrão. Até meados daquele ano, o Cruzeiro fazia propagandas pontuais e do próprio programa de sócios, até fechar com o Banco Bonsucesso até o fim daquele ano. - Renato Weil/EM/D. A. Press
Após 2008 não ter um uniforme alternativo, 2009 retomou com essa tradição recente. A nova camisa era novamente 'cortada' com dois tons azuis, agora na horizontal, e tinha o escudo fechado e o símbolo do Palestra Itália. - VIPCOMM
O ano de 2010 seguiu com a Reebok, mas o patrocínio máster mudou: o Bonsucesso deu lugar ao Banco BMG, que iniciara uma série de cinco anos seguidos como principal patrocinador do Cruzeiro. A camisa principal manteve a linha simplista da Reebok, com detalhes em branco na gola e número na parte frontal. - Pedro Vilela/Estadão Conteúdo
Por causa do ano de Copa do Mundo, o Cruzeiro lançou um terceiro uniforme em homenagem ao Brasil, que tentaria pela segunda vez conquistar o hexacampeonato mundial. A camisa, amarela, tinha detalhes em azul escuro e linhas horizontais no mesmo tom, também com o número na frente. - Paulo Filgueiras/EM/D. A. Press
Em 2011, a Reebok ousou, com o escudo fechado e um detalhe em forma de V na parte frontal da camisa principal. - Jorge Gontijo/EM/D. A. Press
A camisa reserva de 2011, marcada pela vitória de 6 a 1 sobre o Atlético, não tinha o V e era toda branca. O número frontal foi retirado tanto do uniforme principal quanto do reserva. - Jorge Gontijo/EM/D. A. Press
Naquele ano, em comemoração aos 90 anos do Cruzeiro, um terceiro uniforme foi lançado. A camisa tinha um dos símbolos do Palestra Itália e era verde escura, com detalhes em vermelho. - Alexandre Guzanshe/EM/D. A. Press
Em 2012, mais uma troca: a Reebok dava lugar à brasileira Olympikus. A camisa principal era simples, com as estrelas soltas, assim como o uniforme reserva. O número na parte frontal da camisa retornou. - Pedro Vilela/Agencia i7
Também nesse ano, o Cruzeiro teve como terceiro uniforme uma camisa com azul escuro e detalhes em branco, ainda com estrelas soltas. No local das estrelas, a cor era branca, com as estrelas azuis. - Rodrigo Clemente/EM/D. A. Press
Em 2013, a gola polo voltou à camisa principal do Cruzeiro. Ainda com o Banco BMG como patrocínio máster e com a Olympikus como fornecedora, a camisa do terceiro Campeonato Brasileiro era azul com detalhes brancos nos ombros. A gola também era branca, com detalhes na ponta das mangas. A versão branca manteve o padrão, mas com a gola lisa. - Rodrigo Clemente/EM/D. A. Press
Um uniforme exclusivo para a disputa da Copa Libertadores foi usado em 2014. A camisa, azul, tinha a coroa em alto relevo no peito e gola redonda lisa na cor branca. Também foi lançada uma versão reserva dessa camisa, branca. - Paulo Whitaker/AFP
Nesse ano, do tetracampeonato brasileiro, uma camisa mais simples foi usada, toda azul e com gola lisa em V. O padrão foi seguido pelo uniforme reserva. O patch de campeão brasileiro, referente a 2013, retornou ao uniforme. - Alex Araújo/AFP
2014 também teve um quarto uniforme. Novamente, uma camisa amarela do Cruzeiro foi lançada, em homenagem à Seleção Brasileira, que tentara conquistar o sexto título da Copa do Mundo pela terceira vez naquele ano. - Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Em 2015, nova reformulação: a brasileira Penalty chega, enquanto o espaço para patrocínio máster fica vazio por boa parte da temporada. A camisa principal era azul, com detalhes brancos na manga e na gola, que também tinha a coroa. A partir de meados da temporada, o Supermercados BH se tornou o patrocinador máster do clube. O uniforme tinha o patch de campeão brasileiro de 2014. - Douglas Magno/AFP
O terceiro uniforme dessa temporada foi uma camisa com azul mais claro que o convencional. A gola polo também passou a estar presente na blusa. - Alexandre Guzanshe/EM/D. A. Press
A Penalty seguiu até o meio da temporada 2016, quando a inglesa Umbro começou um ciclo de quatro anos como fornecedor de material esportivo do Cruzeiro. A camisa lançada era predominantemente azul com gola polo. O patrocínio máster também foi alterado naquele ano: o Supermercados BH foi para outro espaço da blusa, enquanto a Caixa Econômica Federal ocupou o espaço mais nobre. - Rodrigo Clemente/EM/D. A. Press
Em 2016, o terceiro uniforme lançado foi azul, também com com mais claro. A gola era lisa, mas todos os patrocínios tinham os logos adaptados dos anos 1960. Isso porque a camisa era uma homenagem aos 50 anos do título da Taça Brasil de 1966. - Juarez Rodrigues/EM/D. A. Press
Uma nova homenagem surgiu em 2017: para a camisa do título da Copa do Brasil de 1996 e do ano anterior, de 1995. Em 2017, o Cruzeiro conquistou justamente a Copa do Brasil, a quinta de sua história. O patch de campeão passou a ser utilizado logo após vencer o campeonato, em setembro. - Ramon Lisboa/EM/D. A. Press
O terceiro uniforme de 2017 era azul escuro com os detalhes em prateado. Ele foi lançado próximo ao fim daquele ano, sendo pouco utilizado pelo Cruzeiro. - Leandro Couri/EM/D. A. Press
Em 2018, a camisa principal tinha o azul predominante, com um pequeno detalhes em azul escuro na parte frontal. O patch de campeão da Copa do Brasil foi atualizado, já que, novamente, a equipe conquistou o torneio. - Juarez Rodrigues/EM/D. A. Press
Naquele ano, a camisa branca roubou a cena, por ter detalhes em azul e vermelho na parte frontal, como homenagem à Islândia, que disputou a Copa do Mundo daquele ano. - Martin Bernetti/AFP
Nesse mesmo ano, a camisa alternativa lançada no meio da temporada foi prata, com detalhes em azul escuro. - Eitan Abramovich/AFP
No ano do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2019, a Caixa deu lugar ao Banco Digimais como patrocínio máster. A Umbro permaneceu em seu último ano e lançou uma camisa azul com detalhes brancos na gola e na ponta das mangas. O patch de campeão da Copa do Brasil deixou a camisa em setembro, depois que o Athletico Paranaense conquistou a edição do torneio daquele ano. - Ramon Lisboa/EM/D. A. Press
A última camisa fabricada pela Umbro para o Cruzeiro foi o terceiro uniforme de 2019, com um verde limão e detalhes em azul escuro, que não agradou boa parte da torcida. - Alexandre Guzanshe/EM/D. A. Press
Em 2020, a Adidas voltou ao Cruzeiro como fornecedor de material esportivo. As três listras na manga também retornaram, e o escudo seguiu com as estrelas soltas, algo que permanece na camisa principal desde 2007. O patrocínio máster voltou a ser o Supermercados BH. - Alexandre Guzanshe/EM/D. A. Press
O terceiro uniforme de 2020 e o mais recente lançado pelo Cruzeiro é azul com 'pinceladas' em outros tons de azul. Inicialmente, número e nome nas camisas também seria azul, tanto que o time atuou em uma partida com esse padrão, mas o Cruzeiro resolveu trocar para o mais coerente branco, para melhor identificação dos atletas. - Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Desde a fundação do clube de futebol como Palestra Itália e a então tradicional camisa verde com detalhes vermelhos, muita coisa mudou, como escudo e nome. Desde 1942, o Cruzeiro tem na combinação de camisa azul com calção branco a marca registrada. Os meiões foram listrados por alguns anos, até que na década de 1960 passaram a ter predominância de uma das cores oficiais.
Outro ponto que se nota é o fato de o clube não usar o escudo oficial na camisa durante a maior parte da história, colocando somente a constelação do Cruzeiro do Sul, um dos símbolos da instituição. Além disso, desde 2003, a Tríplice Coroa é parte integrante de uniformes e do próprio emblema.
Ao todo, nove marcas forneceram material esportivo para o clube ao longo dos 100 anos, sendo a brasileira Topper a mais presente, em dez deles. Já quanto aos patrocínios, que começam a aparecer ainda sem um padrão a partir 1984, foram inúmeros, sendo dez considerados másters e com acordo longevo. Neste âmbito, a Coca-Cola se destaca, já que permaneceu sete anos com a Raposa.
Camisas de goleiro
Raul (centro) deu início às camisas de goleiro amarelas, mas outros modelos também são usados - Foto: Jorge Gontijo, O Cruzeiro e Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press
Por recomendação da Fifa, as camisas de goleiro dos times de futebol precisam ser diferentes das utilizadas pelos jogadores de linha. Até os anos 1960, os arqueiros celestes variaram entre tons escuros, cinza e branco. A forte identificação com a cor amarela nasceu com a chegada de Raul Plassmann ao clube.
Isso porque Raul, um dos principais goleiros da história do clube, com 557 jogos disputados e 12 títulos (dez Campeonatos Mineiros, uma Taça Brasil e uma Copa Libertadores), adotou o amarelo desde 1966, logo em seu segundo ano na equipe. Tudo começou quando ele utilizou, de forma improvisada, uma camisa desse tom emprestada pelo lateral-esquerdo Neco.
Após uma boa atuação, o presidente Felício Brandi, bastante supersticioso, mandou fabricar mais camisas de goleiro nessa cor. Desde então, tornou-se uma tradição.
Escudos
De acordo com a última divulgação oficial acerca dos emblemas do Cruzeiro, feita em janeiro de 2018, a evolução correta é a contida na imagem abaixo. A título de exemplo, a coroa redesenhada em 2015 é diferente da adotada em 2003 por ocasião da conquista da Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro).
- Foto: Divulgação/Cruzeiro