O primeiro grande goleador do clube é João Fantoni, o Ninão. Nascido em Belo Horizonte no dia 24 de julho de 1905, ele começou a carreira esportiva aos 18 anos, em 1923. No Cruzeiro, foi artilheiro no tricampeonato da cidade, em 1928, 1929 e 1930. No primeiro título, contabilizou impressionantes 43 gols. No segundo, “baixou” um pouco o índice e anotou 33. No terceiro, fez “apenas” 18.
Irmão de Ninão, Leonizio Fantoni, o Niginho, somou 210 gols em 280 jogos pelo Cruzeiro. Nos títulos mineiros de 1940 e 1945, ele foi o artilheiro, com 12 e 14 gols, respectivamente. Na mesma década, em 1943, Alcides Lemos anotou nove tentos e também celebrou a taça. Já em 1954, a Raposa terminou o estadual como vice, porém teve Raimundinho como principal marcador, com 13 tentos.
Na década de 1960, Eduardo Gonçalves Andrade, o Tostão, destacou-se como maior artilheiro da história do Campeonato Mineiro, com 123 gols. Em três anos consecutivos - 1966, 1967 e 1968 -, foi o primeiro do ranking com 18, 20 e 20 gols. Em 1970, o camisa 9 da Seleção Brasileira na Copa do Mundo se consagrou com 12 gols no Campeonato Brasileiro (Taça de Prata). Palhinha, por sua vez, protagonizou a conquista do Mineiro de 1975, com dez gols, e a da Copa Libertadores de 1976, com 13.
Em 1992, Renato Gaúcho brilhou pelo Cruzeiro na campanha da Supercopa ao anotar sete gols. No ano seguinte, o então garoto Ronaldo Fenômeno, de 17 anos, marcou oito vezes na competição, além de 22 no estadual de 1994. Em 1996, Marcelo Ramos ganhou notoriedade ao ser o carrasco do Palmeiras na final da Copa do Brasil, porém foi no Mineiro que ele turbinou seus números na Raposa ao balançar a rede 23 vezes.
Em 2000, o lance mais lembrado do Cruzeiro na final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, é o gol de falta de Geovanni, aos 44 minutos do segundo tempo. Todavia, os dez gols de Oséas ao longo da competição tiveram peso importante na caminhada até o título invicto. Em 2004, Alex fez 14 gols no Campeonato Mineiro, do qual o time celeste se sagrou campeão. Em 2005, Fred marcou 13 no estadual e 14 na Copa do Brasil, porém a equipe ficou no quase ao perder para Ipatinga (final) e Paulista de Jundiaí (semifinal).
No cenário internacional, o Cruzeiro teve mais três artilheiros na Libertadores. Marcelo Moreno fez oito gols em 2008, mesmo número de Thiago Ribeiro, em 2010, e um a mais que Wallyson, em 2011.
No título da Copa do Brasil de 2017, Rafael Sobis foi um dos recordistas, com cinco gols, ao lado de Léo Gamalho (Goiás) e Lucas Barrios (Grêmio). Por fim, no Mineiro 2019, Fred terminou como artilheiro, com 12 gols, antes de amargar jejum no Brasileirão e o consequente rebaixamento à Série B.
No título da Copa do Brasil de 2017, Rafael Sobis foi um dos recordistas, com cinco gols, ao lado de Léo Gamalho (Goiás) e Lucas Barrios (Grêmio). Por fim, no Mineiro 2019, Fred terminou como artilheiro, com 12 gols, antes de amargar jejum no Brasileirão e o consequente rebaixamento à Série B.
Outros artilheiros
Outros jogadores do Cruzeiro alcançaram bons números em competições, embora não tenham terminado na artilharia geral. É o caso de Alex, autor de 23 gols na campanha do título do Brasileirão de 2003, com 100 pontos em 46 rodadas. No mesmo time, o colombiano Aristizábal anotou 21.
Em 1999, a Raposa caiu para o Atlético nas quartas de final do Campeonato Brasileiro, depois de ter Alex Alves “imparável” na fase classificatória, com 22 gols. Em 1998, o time vice-campeão nacional (derrotado pelo Corinthians) contou com grande fase de Fábio Júnior, à época aos 21 anos, responsável por 18 gols.
Já em 1993, Ronaldo fez 12 gols em 14 partidas no Brasileirão e terminou em terceiro no ranking, abaixo de Guga, do Santos (14), e Clóvis, do Guarani (13).