Recife entrou oficialmente na corrida pela Copa do Mundo em 29 de maio de 2007, quando foi lançada a ideia da Arena Recife-Olinda. O estádio, orçado em R$ 335 milhões, ficaria no limite entre as cidades. O anúncio da candidatura aconteceu a apenas dois dias do fim da inscrição do protocolo das cidades interessadas em receber o Mundial. E foram dezoito. O Brasil foi oficializado como país-sede cinco meses depois.
Ao poucos, o projeto foi sendo deixado de lado. Publicamente, o custo das desapropriações no bairro de Salgadinho, próximo a R$ 100 milhões, foi o maior entrave. Nos bastidores do Palácio do Campos das Princesas, no entanto, havia a articulação por um empreendimento bem maior. Bem mais caro.
As doze subsedes foram definidas em 30 de maio de 2009. Duas semanas antes fora apresentada a Arena Pernambuco, projetada em R$ 532 milhões, no epicentro da Cidade da Copa, um novo bairro na cidade. Ao todo, foram gastos R$ 650 milhões na construção. Naturalmente, todos os planos de mobilidades conversados até então foram modificados e apontados para o novo estádio. Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, com avenidas expressas e transporte público integrado em redes de até 30 quilômetros. A duplicação de uma rodovia federal, a BR-408, também entrou na pauta. Viadutos, torre de controle no aeroporto e uma nova estação de metrô. Duas dezenas de projetos, totalizando R$ 2,2 bilhões.
Saiba mais
O pleito da Arena Pernambuco para abrigar a Copa das Confederações gerou um novo plano, com o objetivo de otimizar 13 obras viárias. Do orçamento geral com mobilidade para Copa do Mundo, R$ 717 milhões precisaram ser executados já na Copa das Confederações.
A rede hoteleira de 40 mil leitos se estende por todo o litoral, incluindo Porto de Galinhas, com resorts. Há a possibilidade de hospedar turistas em transatlânticos. Para isso foi preciso reconstruir todo o terminal marítimo de passageiros, no Porto do Recife. Paralelamente às obras no bairro, inspiradas nos galpões revitalizados de Puerto Madero em Buenos Aires, o novo terminal foi erguido ao custo de R$ 26,3 milhões.
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