Euforia da torcida dá lugar à decepção em massacre da Alemanha contra Brasil no Mineirão

A Atmosfera nas arquibancadas do Mineirão estava digna de um grande clássico do futebol mundial, como Brasil e Alemanha, ainda mais valendo vaga na final da Copa. Anteriormente criticada por falta de criatividade, torcida verde e amarela foi além dos cânticos de ‘eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor’, empurrou o time de Felipão e, até mesmo, provocou o argentino Diego Maradona em uma canção de exaltação a Pelé. No entanto, com o massacre alemão por 7 a 1, a euforia deu lugar à decepção. Tristeza e desentendimento tomaram conta do estádio.

Os torcedores brasileiros não se abateram com os dois primeiros gols da Alemanha, marcados por Thomas Muller e Miroslav Klose, e mantiveram o apoio, com gritos de ‘eu acredito’. Mas Toni Kroos e Sami Khedira acabaram de vez com as esperanças brasileiras. Muitos foram às lágrimas, principalmente as crianças. Outros preferiram deixar o estádio ainda no primeiro tempo. Os mais exaltados brigaram nas arquibancadas e acabaram retirados pela polícia militar.

Com a goleada histórica decretada, os torcedores alemães foram à loucura e comemoram a classificação com gritos de ‘Rio de Janeiro, ô, ô, ô, ô’, em referência ao local da final da Copa do Mundo. Já no lado brasileiro, silêncio. A minoria da torcida até esboçou reação com boas jogadas da seleção no início da segunda etapa, mas acabou aplaudindo o time germânico de pé após os dois gols de Andre Schurrle: 7 a 0.

Ineficiente em campo e durante toda a Copa, Fred foi o mais perseguido pela torcida. O atacante mineiro sofreu com as sonoras vaias dentro da própria ‘casa’. Discretamente, a arquibancada vibrou com o gol de honra marcado por Oscar. E, ironicamente, voltaram a cantar ‘eu acredito’ a dois minutos para o fim da partida. Na saída dos jogadores para o vestiário, David Luiz, que desabou em lágrimas, foi o único foi que teve o nome gritado.