
O que levaria um professor, jornalista, desenhista e pintor a fazer parte da história do maior clássico do futebol mineiro? Fernando Pierucetti, que era chargista do jornal Folha de Minas na década de 30, começou a criação das mascotes dos times mineiros, em que se destacaram o Galo e a Raposa. O primeiro, aliás, se confunde até mesmo com o nome do time.
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Já a Raposa nasceu, segundo o próprio Mangabeira, “pela astúcia do time, que tinha um presidente, Mário Grosso, conhecido pela agilidade em fechar grandes negociações”. O exemplo utilizado por Mangabeira foi a contratação de um grande jogador do interior. “Enquanto o Atlético ficava no contrata, não contrata, ele saiu na frente, foi à cidade do interior e contratou o jogador.” Assim, a mascote, a raposa, era inteligente e esperta, como Grosso, para não ser passado para trás nos negócios. E ao longo da história, essa habilidade da diretoria se confirmou em várias contratações.