Um Atlético alvinegro desde as origens e um Cruzeiro que surgiu com as cores italianas, mas se rendeu ao azul celeste ao se reconhecer brasileiro. A dicotomia parece ser marca história dos rivais. Até suas tradições seguiram caminhos diferentes.
Em proporção semelhante foi a transformação dos escudos. O alvinegro teve poucas alterações ao longo dos anos: em 1922, abandonou o oval, com as letras CAM, para adotar o que permanece oficial até hoje e que, após a conquista do Brasileiro de 1971, ganhou a estrela amarela. O símbolo cruzeirense teve mudança mais radical em função da diferença de nome. O mais marcante é a variação que leva as estrelas soltas, adotadas em 1959, presente no uniforme do lendário time de 1966 e que integra a camisa atual. Em 2003, a coroa passou a compor o escudo oficial em referência ao título da Tríplice Coroa: Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro.