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Hoje, Marcus Salum é o assessor da presidência do conselho administrativo do América |
Considerado o ‘presidente’ do atual conselho gestor do América, que possui outros oito dirigentes, Marcus Salum tem uma história de vida ligada ao clube. Criado em uma família de americanos apaixonados, ele cresceu acompanhando os jogos do Coelho no Estádio da Alameda, onde hoje se encontra o Mercado Central.
“A minha relação com o América começou graças ao meu pai, que era um torcedor fanático e conselheiro do clube. Somos cinco irmãos e todos torcemos com muito amor. Nós assistíamos aos jogos na Alameda, na época do Roberto Batata”, afirmou, em entrevista ao
Superesportes.
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Salum conseguiu seu primeiro trabalho no América em 1986 |
Salum assumiu um cargo administrativo no América, pela primeira vez, em 1986. O então presidente Afonso Celso Raso o convidou para trabalhar no setor de patrimônio do clube. “O Afonso assumiu a presidência e me convidou para o cargo. Na verdade, meu trabalho era mais na área de expansão e obras. Fiz um monte de coisas. Ajudei, principalmente, na construção do CT Lanna Drumond”, contou.
A ligação de Marcus Salum com o futebol do América começou três anos depois, quando Magnus Lívio foi eleito presidente. “Em 1989, o Paulo Afonso pediu demissão. Magnus Lívio e José Flávio Lanna Drumond assumiram e me chamaram para o cargo de diretor de futebol. Fiquei nessa função até 1993 e depois me afastei”, disse.
Em 1995, Salum voltou para o América, mas teve alguns problemas particulares e precisou se afastar novamente. No entanto, no ano seguinte, ele se candidatou à presidência e foi eleito. Seu mandato seguiu até dezembro de 1999. “Considero esse o meu período de ouro no América. Conquistamos o título da Série B do Brasileiro e revelamos muitos jogadores”, relembrou.
Salum também passou pelo conselho deliberativo de 2000 a 2002. Mais tarde, quando o clube se encontrava em uma crise generalizada, o dirigente resolveu assumir a missão de reerguer o América.
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Quando o América entrou em crise, Salum não pensou duas vezes e retornou para ajudar |
“Voltei em janeiro de 2009, quando o time vivia um momento muito conturbado. Todos nós sabemos que trabalhar com o futebol é muito complicado, tem muita pressão. Num determinado momento, falei para minha mulher e família que precisava dividir minhas atenções com o clube. Sou apaixonado pelo América, está no meu sangue. Quando o clube está mal é um sofrimento para mim. Não torço pela Seleção Brasileira e nem para outra equipe, seja ela estrangeira ou nacional. Não aguentava mais ver o meu time daquele jeito e voltei para ajudar”.
O retorno de Marcus Salum ao América não foi como presidente, pois o clube mudou o seu modelo de gestão. “Adotamos esse sistema mais moderno, com mais dirigentes, os chamados conselheiros administrativos. A vida como presidente único era infernal, por isso, criamos uma equipe que tem funcionado muito bem. Hoje somos nove e cada um cuida de uma parte do clube”, explicou.
O conselheiro também falou sobre suas principais conquistas no América. “Acho que a construção do CT Lanna Drumond foi uma marco na história do América. Foi uma participação ativa de todos. Dei minha contribuição. O grande momento comigo no América, em especial, foi a montagem daquele time de 1997 com Boiadeiro, Tupãzinho e Pintado. Outro momento marcante foi a conquista da Sul-Minas, em 2000, e o Mineiro de 2001. Me sinto honrado também por deixar para o clube o Independência reformado, projeto que liderei com braço forte”.
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(9) comentário(s)
Autor:
Ivan Capdeville Junior
Enorme capacidade, belos resultados, muita paixão e grande competência. SALUM, melhor dirigente do planeta!
Autor:
joao oliveira
Este cara é grande. Aliás todos os americanos são grandes. Nós somos a força do futebol. Somos os verdadeiros torcedores. Amamos nosso clube, vibramos com ele. Não somos desesperados, nossa hora está chegando. Parabéns a toda diretoria do América Futebol Clube
Autor:
Luiz Sousa
Sendo o representante do nosso querido América que mais está na mídia, admiro o Marcus Salum pois além do seu dinamismo e competencia dentre tantas outras qualidades se sobressai sua humildade, pois, em entrevistas faz sempre questão de enaltecer os seus companheiros de diretoria/conselho.
Autor:
José Maria Ribeiro
Um dirigente como poucos. Feliz é o AFC que o tem em sua diretoria. Conhecí e conviví um pouco com o seu pai. Era realmente um grande americano. Graças a Deus meus filhos noras e netos, são todos torcedores do meu querido AFC.
Autor:
GREIS REIS
Alamenda é onde se encontra hj um grande hipermercado ali perto do hospital das clinicas e não onde é o mercado central.
O Salum é o Biju de hoje do America,não dá p/falar do America nos dias de hoje sem deixar de valorizar o trabalho do Salum.Lembro que o conselho e importante demais para o coelho
Autor:
sergio gandarela
Esse é o nosso trator.Paixão e dedicação sempre a favor de nosso Coelhão.
Autor:
Maria Rezende
Marcus Salum é muito novo para ter acompanhado jogos do América no antigo campo onde hoje é o Mercado Central. Certamente, ele frequentou o Estádio da Alameda, onde hoje está o supermercado Extra, na alameda Álvaro Celso.
Autor:
Noé Velloso
Marcus, esperamos por você , em Fortaleza, no inicio da Serie B. Não dê o bolo, como no ano passado.
Noé
Autor:
Noé Velloso
Este realmente é um grande apaixonado pelo América e desde quando estudavamos juntos, ainda na época do curso ginasial,discutíamos muito sobre nossos times, eu um atleticano fanático, e até torcíamos juntos , contra o Cruzeiro,em casos do futebol profissional e de juvenil.