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No primeiro ano como profissional, Sílvio Caiô enfrentou o Cruzeiro no Independência |
Em 1960, o América adotou a fórmula de apostar nas pratas da casa e formou boas equipes. Uma das revelações do Coelho na ocasião foi o zagueiro Sílvio. Após oito anos no clube, o defensor relembra que enfrentou até uma revolução com a camisa verde.
“Em 1960, fizemos excursão na Europa e Oriente Médio – Grécia, Turquia e Israel -, onde pegamos Olympiakos, Fenerbahce e vários times europeus. Nós fomos diretos para a Grécia. Mas quando entramos na Turquia estourou uma revolução. Lembro que o país entrou em estado de sítio e nós ficamos sem poder sair por um mês. Isso atrapalhou o restante da excursão”, disse ao
Superesportes.
Com a experiência de ser criado na base, o ex-zagueiro quer que o Alviverde mantenha a tradição de revelar bons valores em casa no ano do centenário.
"O América deve utilizar os jogadores de casa. Eu acho que é o ideal. Aí forma uma equipe com conjunto. Sem conjunto não há futebol.O time está bem esse ano e espero que continue assim. Que tenha um centenário maravilhoso”, afirmou.
A saudade do time em que atuou na década de 1960 faz com que Sílvio guarde a escalação na ponta da língua: Jardel; Fernando Fantoni, Toledo, Sílvio Caiô e Mirim; Gilson, Rubens Bimba, Geraldo e Róbson; Juca e Amauri Horta.
No time titular do América em 2012, o lateral Bryan, o volante Moisés e o armador Kaio são os únicos formados na base. Já no restante do elenco, os atletas criados em casa são: Matheus, Glaycon, Lula, Otávio, China, Alessandro e Patrick.
Ficha do jogador:Nome: Sílvio César Caiô
Naturalidade: Belo Horizonte
Data de nascimento: 12 de setembro de 1939
Período no América: 1960 a 1968
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(3) comentário(s)
Autor:
José Maria Ribeiro
Tambem o conheci como Caiô. Grande zagueiro. Hoje infelizmente não temos mais a condição de segurar os PRATAS DA CASA. A grana é muito alta e estão nas mãos de EMPRESÁRIOS
Autor:
Mauro rENATO
Jornalista, consulte a história. O grande becão do América jamais foi conhecido como Sílvio. Era Caiô ou Caillaux, este último usado com mais frequência e seu verdadeiro sobrenome. Na época do goal-keeper, do center-half.....Caillaux era o becão do futebol mineiro.
Autor:
joao oliveira
Lembro-me bem do Caiô, um becão sem tamanho, um cara que segurava Atlético e Cruzeiro numa boa. Era o Caiô na defesa e o Amaury no ataque.