Fred
Disse aqui há algum tempo que o Cruzeiro não tinha que se meter na briga entre Fred e Atlético. Num rompante, que atropelou a lógica e o bom-senso, o clube deu declarações, apoio e agora está perdendo a briga na Justiça. Resta saber se arcará com uma possível dívida de mais de R$ 10 milhões. Se o chamado “custo-benefício” foi calculado.
No litoral
No Rio de Janeiro já dão como certa a ida do Fred para o Fluminense. Só falta o clube carioca dizer que assume o possível pagamento da multa que ele terá que pagar ao Atlético...
Depois da Copa
Que o Atlético não embarque nesta história de que terá facilidade para vencer o Cruzeiro na Copa do Brasil. Em clássicos as coisas se igualam. Ninguém vence de véspera.
Vai te catar
O treinador do Paraguai, o argentino Eduardo Berizzo, estava feliz com a Copa América enquanto seu time vencia o Catar por 2 a 0. Tudo era festa, até sonhava com goleada histórica, estaria começando a disputa com um resultado maravilhoso. Ocorreu que o adversário não desistiu, pelo contrário, partiu para cima e empatou o jogo, teve até boas chances de vencer. Foi aí que o Berizzo se chateou, foi para a coletiva e botou a boca no trombone. Disse achar um absurdo a Conmebol convidar times de outros continentes. Ora, em primeiro lugar, a Conmebol cometer absurdos não é novidade. Em segundo lugar, por que não reclamou antes do jogo? Vai ver que pensou que teria três pontinhos garantidos... Teve que se contentar com um.
Conversa fiada
A Argentina numa draga tremenda, deixando mais uma vez o Messi, que é craque, em situação complicada, e tem gente tentando desviar o assunto, discutindo quem foi melhor, Pelé ou Maradona. É o tipo da conversa que não faz sentido, não se pode comparar as carreiras. É bom lembrar que Pelé, quando foi sacado de uma Copa, foi por contusão. Além disso, temos mais uns três ou quatro craques que jogaram tanto quanto ou mais que o Maradona.
Copa América
O ingresso custa um preço absurdo, um tropeiro os olhos da cara, a cerveja caríssima, a água um espanto. E depois, só o cambista vai preso.
Não foi ruim, nem tão bom
Vi a Seleção Sub-23 do Brasil vencer o Torneio de Toulon nos pênaltis. Tudo bem, vencer nas penalidades não chega a ser absurdo. Mas o jogo final contra o Japão expôs defeitos que o futebol do nosso país insiste em cometer. É irritante ver um time como o do Japão, tecnicamente inferior, ganhar a disputa do meio-campo contra jogadores que, em sua maioria, são titulares em grande clubes. A nossa turma não ganhava uma dividida, não segurava um rebote. Isso contra um Japão que só sabe correr. O gol japonês saiu numa falha infantil do Murilo (sempre a soberba), que não contou com a astúcia do adversário. Nossos laterais abusaram dos cruzamentos estratosféricos e os atacantes não assumiram a responsabilidade pelas finalizações. Mas vencemos. Assim, ninguém vai corrigir nada.