Richarlison joga como se estivesse faminto há três dias e a bola fosse um saboroso prato de comida. Ele vai com tudo e suas chuteiras carregam toda a vontade do mundo. Encara zagueiros carniceiros sem medo e suas canelas riscadas pelas traves das chuteiras adversárias provam a cada partida que ele dá muito trabalho para ser marcado. Nem assim conseguem pará-lo. Simples, humilde, Richarlison parece saber que as vitórias e a glória não caem do céu, de graça, em seu colo: lutar é preciso.
Espero que a diretoria americana não venda o garoto agora para um time brasileiro ou estrangeiro. Se vender, que uma cláusula do contrato imponha que sua saída aconteça em dezembro do próximo ano, após o término da Série A. Jogar a Primeira Divisão pelo América em 2016 dará a ele mais experiência e valorizará muito o seu futebol. Na sequência de sua história, acredito que fará sucesso na Europa, onde há menos violência em campo e preserva-se melhor o futebol dos talentosos e goleadores. Fica mais um ano, Richarlison!
DA ARQUIBANCADA
Potencial para ir longe
Espero que a diretoria americana não venda o garoto agora para um time brasileiro ou estrangeiro
postado em 06/11/2015 12:00 / atualizado em 06/11/2015 08:17
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