Existia essa premissa, tanto para Ronaldo quanto para o Cruzeiro, antes da finalização do último contrato. Agora, nenhuma das partes pode voltar atrás.
O que pode acontecer em relação às ações? Ronaldo é dono de 90% delas, investimento de R$ 400 milhões, e a associação do Cruzeiro ficou com 10%.
O Cruzeiro até pode comprar ações de Ronaldo, mas hoje isso é impensável, diante da incapacidade financeira da associação.
Não está descartada a possibilidade de, no futuro, Ronaldo repassar parte de suas ações a outros investidores, nacionais ou internacionais. Ele pode tentar captalizar a empresa vendendo parte, sem perder a maioria da sociedade.
Mas isso só será interessante depois que o Cruzeiro alcançar status completamente diferente, mais competitivo em campo, com maior capacidade de arrecadação, na Primeira Divisão e gerando mais receitas.
A partir daí, ele pode fazer do Cruzeiro um grande negócio embora, até hoje, não tenha demonstrado tal intenção.