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Galo dificilmente conseguirá reduzir pena de Pavón na Conmebol

Pena do atacante argentino deve ser cumprida em jogos da Copa Libertadores

04/07/2022 14:15 / atualizado em 04/07/2022 14:33
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Jorge Nicola: 'Galo dificilmente conseguirá reduzir pena de Pavón na Conmebol'
foto: Jorge Nicola/Superesportes

Jorge Nicola: 'Galo dificilmente conseguirá reduzir pena de Pavón na Conmebol'


Novo reforço do Atlético, o atacante argentino Cristian Pavón foi punido por seis jogos de suspensão pela Conmebol pela confusão no duelo entre Boca Juniors e Galo, no Minerão, ano passado, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O departamento jurídico atleticano tem pouca esperança de reduzir a pena do novo reforço.

A suspensão deve ser cumprida por Pavón em jogos da Copa Libertadores.



Relembre o caso


Após o fim da disputa por pênaltis que terminou com a classificação do Atlético sobre o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2021, houve muita confusão nos corredores internos do Mineirão. Os jogadores da equipe argentina tentaram invadir o vestiário do alvinegro e só recuaram após intervenção da Polícia Militar.

Os seguranças do Mineirão fizeram um cerco para os jogadores do Boca não invadirem o vestiário do Atlético. Os atletas da equipe argentina começaram a agredir os funcionários do estádio, com socos, chutes e arremessando objetos, como copos de água e grades.

Durante o tumulto, atletas do time argentino - entre eles, Pavón - foram flagrados atirando um dos bebedouros dos corredores em direção aos seguranças do estádio.

Os atletas e comissão técnica do Boca conseguiram chegar ao corredor de acesso ao vestiário do Atlético, mas voltaram correndo pouco depois. A Polícia Militar apareceu para intervir utilizando gás de pimenta. Os argentinos sentiram bastante os efeitos provocados pela ação dos militares.

Imagens de dentro do vestiário do Atlético, divulgadas em grupos de Whatsapp, mostram que o presidente do clube, Sérgio Coelho, tentou defender os jogadores. Ele jogou uma garrafa d'água em argentinos que tentavam invadir o recinto.

Depois da partida, a Polícia Militar reteve no Mineirão alguns integrantes da delegação do Boca Juniors, incluindo jogadores, por dano ao patrimônio. Com ajuda de câmeras de TV, a PM identificou os brigões que depredaram o Mineirão.

À época, a delegação do Boca Juniors passou a madrugada na Central de Flagrantes 4  (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte. 

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