Em conversa informal com jornalistas na Cidade do Galo na manhã desta sexta-feira, o diretor de futebol do Atlético justificou a aposta num jovem pouco conhecido pelos brasileiros. Para o dirigente, Rea - ex-parceiro do meia-atacante David Terans no Uruguai - tem o perfil das contratações alvinegras nesta temporada.
A ideia de rejuvenescer o elenco, posta em prática desde o fim de 2017, segue. Por isso, Gallo afirma que Rea é um defensor com potencial de evolução.
Custo zero
Rea chegou ao Danubio em 2011, para integrar a equipe sub-14. Na base, foi convocado para a Seleção Uruguaia. Estreou pelo time profissional em fevereiro. De lá para cá, fez um gol e recebeu seis cartões - cinco amarelos e um vermelho.
Segundo Gallo, o Atlético monitora o jogador desde antes da estreia no time de cima. Outro fator que pesou na contratação do jogador foi, nas palavras do diretor, o 'custo zero’ da negociação pelo empréstimo de um ano.
Questionado sobre as características do jogador, Gallo afirmou que Rea tem grande vigor físico.
Perda de espaço?
Por que contratar um jogador tão jovem? Não há nas categorias de base do Atlético outro atleta com o mesmo potencial? Essas questões foram feitas aos montes nas redes sociais após a contratação de Rea.
Para Gallo, a chegada do uruguaio não tirará espaço de jovens da base alvinegra, como Ruan Marvyn, que treinou recentemente no time de cima e até chegou a ser relacionado para jogos do Campeonato Brasileiro. De acordo com o dirigente, a concorrência incentivará os defensores do elenco.