Cúpula alvinegra se reúne no Rio para dar fim a polêmica

Daniel Nepomuceno, Alexandre Kalil e Rubens Menin se reuniram com o conselheiro e apresentador Chico Pinheiro, no Rio de Janeiro. O motivo: acabar com a polêmica a respeito do nome do estádio do clube. O jornalista, que associou a MRV Engenharia ao trabalho escravo, teve encontro com o presidente da construtora ao lado do prefeito de Belo Horizonte e do presidente do Atlético. Ao fim, Pinheiro publicou uma foto nas redes sociais e afirmou que a organização “ratificou o compromisso com a conduta ética nas relações de trabalho e com o Atlético”.

Resposta de Menin

Na mesma postagem de Chico Pinheiro, Rubens Menin respondeu e afirmou que a empresa terá o compromisso citado pelo jornalista. “Chico, toda a família @mrvengenharia tem este compromisso. A #ArenaMRVSim vai ser um sucesso”.

Polêmica na sede

Logo em sua chegada à sede do Atlético, na última segunda-feira, dia da votação do projeto da Arena MRV, Chico Pinheiro já dava o recado: “Nada de Arena MRV, é Terreiro do Galo. Arena é partido político da ditadura”. Alguns torcedores atleticanos repreenderam o jornalista, ao afirmar que a MRV estava pagando R$ 60 milhões pelos naming rights do estádio.

Mais no Twitter

Ainda no dia da votação, após ter declarado que ‘Arena é partido político da ditadura’, Chico Pinheiro foi ao Twitter e explicou porque era contra o nome Arena MRV. “Galo não canta em Arena. Canta no terreiro. MRV pode ajudar, mas precisa antes tirar o nome da lista suja de quem mantém trabalho escravo”. Ele ainda compartilhou uma matéria do portal SP Notícias, que tinha o seguinte título: “Caixa suspende novos financiamentos à MRV por lista de trabalho escravo”.

Resposta de diretor e arestas aparadas

Diretor da MRV, Rodrigo Resende respondeu à publicação de Chico Pinheiro no Twitter e convidou o jornalista para conhecer o funcionamento da empresa. “Chico , sou diretor da MRV, gostaria de te convidar para conhecer nossas obras, respeitamos muito nossos trabalhadores”.