Irredutível
Assim como fez com o volante Federico Gino, o Cruzeiro tentou rescindir contrato com o atacante Gonzalo Latorre, de 21 anos, mas o jogador uruguaio não aceitou as condições oferecidas pelo clube. Já sem idade para atuar nas categorias de base e fora dos planos de Mano Menezes no profissional, o centroavante treina à parte na Toca. O contrato dele vai até dezembro de 2019.
Pacote fechado
A contratação de Latorre era uma das condições exigidas pelo empresário uruguaio Daniel Fonseca para o Cruzeiro fechar com Arrascaeta, no começo de 2015. Oriundo das categorias de base do Peñarol, o atacante estava no modesto Atenas do Uruguai quando o martelo foi batido, mas só se apresentou na Toca I em julho daquele ano. Tratou-se de um pacote fechado.
Vida de profissional
Com um dos grandes salários da base, senão o maior, Latorre sempre chamou atenção por uma levar vida de profissional bem-sucedido, bem diferente da maioria dos companheiros de Toca I. Apesar disso, seus números foram decepcionantes. O uruguaio disputou apenas 10 partidas pela equipe sub-20 entre 2015 e 2016 e marcou dois gols.
Apagado na Itália
No começo deste ano, Latorre foi emprestado ao Sambenedettese da Itália, que disputa a Lega Pro Prima Divisione, equivalente à terceira divisão do futebol nacional. Por lá, entrou em poucos compromissos. O atacante retornou ao Cruzeiro em julho e, desde então, apenas treina.
À la Ernesto Farías
Se não for cedido a um novo clube, Latorre tende a concluir sua passagem pelo Cruzeiro como o argentino Ernesto Farías, que assinou contrato entre 2010 e 2014. À época com salário de US$ 100 mil livres de impostos, o atacante passou por parte do seu contrato afastado e apenas treinando à parte na Toca. Foram só oito gols em 35 jogos. Por não encontrar salário tão bom fora do clube, sua preferência foi por não jogar.