A NBA negou nesta sexta-feira o pedido de Andrew Wiggins, do Golden State Warriors, de isenção de vacinação contra a COVID-19 por questões religiosas. Com isso, ele está impedido de atuar pela equipe nos jogos em São Francisco, sede da franquia, nos Estados Unidos.
"A NBA analisou e negou o pedido de Andrew Wiggins de isenção religiosa da ordem do Departamento de Saúde Pública de São Francisco exigindo a vacinação contra a COVID-19 para todos os participantes com 12 anos ou mais em grandes eventos em ginásios", informou o comunicado da liga americana. "Wiggins não poderá jogar nas partidas em casa dos Warriors até que ele cumpra os requisitos de vacinação da cidade", completou.
A mesma proibição vale para Nova York. O New York Knicks já adiantou que todos os jogadores da equipe se vacinaram e, por isso, estão liberados para atuar. O Brooklyn Nets não se posicionou oficialmente, mas, segundo informações da imprensa americana, há jogador não imunizado no elenco, entre eles o astro Kyrie Irving.
A NBA não exige que os jogadores estejam vacinados para atuar na próxima temporada, já que são realizados testes com frequência, mas não pode impedir que São Francisco e Nova York façam valer os regulamentos locais quanto ao novo coronavírus. Atualmente, 90% dos jogadores estão completamente vacinados.
A regra não vale para outros profissionais que vão trabalhar na temporada regular, que começa no dia 19 de outubro. Membros de comissão técnica, dirigentes, árbitros, funcionários dos ginásios e imprensa precisam comprovar que se vacinaram para poder trabalhar.