A seleção dos Estados Unidos tenta juntar os cacos e busca explicações para o vexame no Mundial de Basquete Masculino, que está sendo realizado na China. Eliminado nas quartas de final pela França, os norte-americanos foram derrotados pela Sérvia nesta quinta-feira, pelo início da disputa de quinto ao oitavo lugar, e terão de se contentar com, no máximo, o sétimo posto em disputa contra a Polônia - batida pela República Checa por 94 a 84, em Xangai -, neste sábado. De qualquer forma, já é a pior campanha do país na história da competição.
Os desfalques dos melhores jogadores da NBA por conta de lesões ou pedidos de licença custaram muito caro à seleção dos Estados Unidos, maior detentora de títulos em Mundiais e Olimpíadas. Com um time formado por atletas de segundo escalão da liga profissional, os norte-americanos chegaram invictos às quartas de final, mas foram eliminados contra a França.
De acordo com Jerry Colangelo, diretor geral da USA Basketball (entidade que comanda as seleções de basquete norte-americano), 35 jogadores foram inicialmente listados para participar dos primeiros treinamentos para o Mundial, mas somente quatro estão jogando na China.
"Só posso dizer que você não pode deixar de lembrar quem você pensou que estava entrando na guerra e que não apareceram. Tudo o que poderíamos ter feito, e fizemos, é conseguir o compromisso de muitos jogadores. Então, você se sente razoavelmente confiante de que poderá colocar uma boa equipe em quadra", afirmou.
Mesmo com a pior campanha em um Mundial desde o sexto lugar na edição de 2002, disputada em casa, na cidade de Indianapolis, os Estados Unidos estão garantidos nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão, por ter sido um dos dois melhores das Américas, junto com a Argentina. Os norte-americanos são os atuais tricampeões da Olimpíada (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016).