“Penso em seguir com certeza, estarei na China (para a Copa do Mundo) se for a opção do treinador Petrovic. Vou brigar para Olimpíada (de 2020, em Tóquio) também, acho que tenho plenas condições de chegar lá sim. Me cuido muito bem, treino para caramba e tenho certeza que vou estar pronto sim. O (Alex) ‘Brabo’ vai jogar mais ainda uns cinco anos, então vamos que vamos (risos)”, disse Leandrinho, no primeiro dia (8 de fevereiro) do fim de semana das estrelas do NBB, em Franca, interior de São Paulo. O ala-armador já disputou os Mundiais de 2002 (Estados Unidos), 2006 (Japão), 2010 (Turquia) e 2014 (Espanha) e os Jogos Olímpicos de 2012 (Londres) e 2016 (Rio de Janeiro).
Caso Leandrinho queira ter a chance de disputar os Jogos de Tóquio, o Brasil terá que fazer bonito na Copa do Mundo da China, disputada de 31 de agosto a 15 de setembro. A competição da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) ganhou mais importância após ser denominado como a principal via para a Olimpíada.
Sete seleções serão determinadas pela campanha no Mundial (melhores africano, asiático e oceânico, além de dois melhores europeus e americanos). As outras quatro vagas restantes se definirão em torneios Pré-Olímpicos, onde os 16 melhores países da Copa do Mundo (que não asseguraram a vaga olímpica na China) e mais dois de cada continente (com melhores campanhas nas Eliminatórias) duelarão, em quatro grupos com seis equipes cada.
Permanência no Minas Tênis Clube
“Belo Horizonte é uma cidade maravilhosa. Os caras me acolheram, me agarraram. E não estão querendo me deixar ir embora não. Então não sei o que vai acontecer. Temos que ir devagar, quero fazer uma boa campanha com o Minas nesta temporada, fazer um bom trabalho para a gente ir longe. Aí depois vamos conversar”, completou. Atualmente, o Minas é o sexto da fase classificatória do NBB, com 10 vitórias em 22 partidas (45.5% de aproveitamento).
Por fim, Leandrinho rasgou elogios ao clube e à cidade. O jogador comparou as estruturas do Minas com a das franquias da NBA, onde o ala-armador ficou por 14 temporadas (de 2003 a 2017). Como minastenista, ele disputou seis partidas e tem médias de 19.6 pontos por jogo, 4.3 assistências e 16 de eficiência.
“BH é um lugar maravilhoso, nunca vi uma estrutura igual à que tem no Minas. A estrutura chega bem perto das da NBA. Estou muito feliz. Tive um problema de saúde, e eles me acolheram de um jeito que eu não tinha sido tratado ainda aqui no Brasil. Saber que tenho esse porto seguro, que posso contar a qualquer hora, é muito bom, agradeço para sempre essa confiança no meu potencial, no meu jogo. Vamos ver o que vai acontecer”, finalizou o melhor sexto homem da temporada 2006/2007 da NBA, pelo Phoenix Suns.
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